Sabiam que a
Votação do BT Club já tem vencedora?
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E já viram os
novos anéis Bem-Trapilho?
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E os
passarucos? ;o)
Ui que susto!!!Mais um
desafio da
Mena (
o outro foi há dias e ainda ninguém descobriu quais as minhas três mentirinhas. Então, não é assim tão difícil!!!).
Vou contar-vos dois sustos que se passaram comigo, um em criança e outro em adulta. Um deles vai ficar pela metade e vocês terão de adivinhar qual o desfecho, ok? E já sabem que quem achar graça à brincadeira pode também reproduzir o desafio no seu blog.
1º susto - Em criança costumava passar grande parte das minhas férias na terra da minha mãe, na zona da Serra da Estrela. No Verão, costumava sempre haver uma festarola por aqui ou por ali e no final havia sempre o tradicional fogo de artifício (agora proibido). Da janela do quarto da minha prima, com uma vista fabulosa para a encosta da serra, dava para avistar várias aldeolas. Numa delas, naquela noite, estava a haver bailarico e quando nos íamos deitar era hora do fogo de artifício. Ficámos para ver. Bom, até aqui tudo paradisíaco!!! E agora vem a parte do susto. Apesar de termos as luzes apagadas e de estarmos na penumbra da noite, iluminadas apenas pela Lua, que não devia estar cheia e já estava do outro lado da casa, comecei a notar umas movimentações no ar à volta da janela onde estávamos. E não eram melgas, irritantes e traumatizantes que eram costumeiras todas as noites por ali. Era algo maior, do tamanho aproximado de pardais ou coisa do género.
"- Mas o que é isto? Os pássaros não voam há noite. Será algum pequeno mocho?" - pergunto à minha prima, um ano mais velha e mais habituada aos "bichos do mato".
"- Nããããooo, são morcegos!" - diz ela literalmente em pânico. Não sei se foi do grito ou se o dito morcego teria o radar avariado, o certo é que se agarrou aos cabelos da minha minha e foi preciso a ajuda da minha tia e uma tesoura para o arrancar de lá! Não se preocupem senhores dos direitos dos animais pois o bicho não sofreu danos de maior. Voltou ao seu habitat logo de seguida. Já a minha prima, para além do susto ficou sem uma bela madeixa de cabelo.
2º susto - Este passou-se há uns dez anos atrás, quando ainda morava com os meus pais. Estava eu e a minha mãe em casa numa bela tarde de Verão, começo a ouvir a minha mãe em pânico a gritar:
"- Filha, vem cá depressa, ajuda-me que temos a casa a arder!" Agarrei no telemóvel, desci a escada num ápice e tentei perceber qual era a situção. Quando cheguei à garagem, pela porta de dentro de casa, ouvi aquele som típico de grandes labaredas a arder em fúria e estalidos da madeira a ceder ao calor (morávamos ao lado de um lote não construído que tinha alguns pinheiros). O tom alaranjado das chamas via-se através dos vidros martelados das janelas. A minha mãe já estava perto do portão da garagem e gritei-lhe:
"-Não toques no portão que deve estar a queimar. Vamos buscar a mangueira e vamos à volta." O portão era de metal, o carro estava dentro da garagem e o cheiro a incêndio já se fazia sentir sem margem para dúvidas. Demos a volta pela outra entrada e...
Tchan, tchan, tchan, tchan... Agora cabe-vos a vocês adivinhar o resto da história.
Agradecimentos:
Obrigada
Marta e
Sónia pelo pelo "
Somos Mulheres Bem Resolvidas".