29 maio 2011

Félix - o gato



Novidades na casa da avó: Chegou o gatinho Félix!
A alegria foi geral e ontem foi um dia de muito mimo para o mais recente membro da família.



É uma delícia vê-lo a treinar as suas caçadas...



A M. decorou-lhe um cantinho especial para dormir, com música e tudo. E ele gosta de adormecer com a músiquinha, mesmo não sendo propriamente de embalar.



Foi um fartote de fotografias o dia todo!
E ele é tão pequenino... Com cerca de cinco semanas é do tamanho da minha mão.
Os felinos são sem dúvida os animais que eu acho mais bonitos. Ficaria horas apenas a vê-lo brincar.



27 maio 2011

o^o coruja corujinha corujão o^o



Eram só três (...pai, mãe e filho... Inácio, Emília e Jorge) quando sairam cá de casa.
Chegaram à biblioteca e multiplicaram-se. Ficámos com tio e tia, avô e avó, primos... A família das corujas completa.
Alguns rolos de papel higiénico podem fazer a delícia da pequenada.



Continuação daqui.
A ideia veio daqui.

Na Hora do Conto falou-se de uma outra família: a dos tigres. O pai e a mãe não se entendiam quanto às riscas a pintar no bebé tigre. Um queria que fossem horizontais e o outro verticais. Para sanar as divergências, o perspicaz bebé resolveu pintá-las ele próprio, horizontais para a mãe e verticais para o pai. Ficou assim a ser O Tigre Xadrez, único, especial e muito popular. Esta é uma metáfora divertida, que ensina os mais pequenos a aceitarem as diferenças com naturalidade.



Referência Bibliográfica:
O Tigre Xadrez, texto de Andrej Usatschow, ilustrações de Alexandra Junge, Editora Ambar, 2008.

preocupações de uma espertalhuça

Mais logo mostro-vos o resultado da tal sessão na biblioteca, mas por agora quero aqui registar a conversa resultado da preocupação da M. nesta manhã, a caminho da escola.



- Será que uma estrela morreria se viesse para a Terra?
- A Terra é que não ficaria em muito bom estado se isso acontecesse. - disse-lhe eu.
E depois tive de lhe falar mais uma vez nas dimensões das estrelas em relação ao nosso planeta. Apesar de já várias vezes termos falado disso, acho que ela ainda oscila entre os conhecimentos científicos que já vai tendo e a sua fértil imaginação que idealiza um universo de sonho. Como se por se verem tão pequeninas, as estrelas à noite, se pudessem ter numa caixinha guardadas. E sendo assim tão pequenas, tão aparentemente frágeis, será que resistiriam à viagem e consequente chegada à Terra?



A propósito, lembro-me de ter achado há muito neste blog educativo, um post exactamente sobre o tema das dimensões relativas no universo, de onde tirei as imagens que aqui vos trago.

24 maio 2011

preparação...

... da sessão de logo à tarde, na biblioteca.



Há uma caixa mágica...



... com outras pequenas caixas mágicas lá dentro.





22 maio 2011

caravela



Ontem, o passeio foi a Setúbal, para participar nas comemorações do aniversário da Marinha Portuguesa.
Visitámos a Caravela Sagres e tivemos direito a baptismo de mar e tudo! Da Caravela, eu teria gostado mesmo muito de a poder ver com as velas içadas, mas claro que não foi possível.


tarde e noite nos museus



Este post já estava em dívida desde o dia em que se comemorou a Festa dos Museus, o passado 14 de Maio. O Dia dos Museus é a 18, mas a Noite dos Museus abriu-nos as portas no sábado anterior.
Este ano não planeámos as coisas tão bem como no ano passado(aqui e aqui). Fomos "ao engano" até ao Museu do Traje, que afinal não tinha actividade nenhuma preparada para este dia. Então resolvemos seguir para um outro destino um pouco ao acaso, mas que se revelou muito divertido: o Museu da Cidade (Lisboa).
Logo à chegada, um pavão deu-nos as boas-vindas de cima do alto muro.
Lá dentro aprendemos muito sobre a história da nossa capital, mas foi o jardim que arrebatou mais atenções. A M. adorou interagir com estas lindas aves que por ali andavam tranquilamente.



Havia até um pavão albino, lindíssimo, que se chamava Fred. Podem vê-lo na imagem acima, tal como os seus companheiros mais coloridos, os "Chicos".
Um deles conduziu-nos até outra parte do jardim (Jardim Bordalo Pinheiro), onde pudemos ver divertidas esculturas do artista. A M. já conhecia um pouco do seu trabalho de uma sessão na biblioteca, e ficou encantada por poder ver mais um monte de obras espalhadas pelo jardim, como se parte desta natureza fossem.



Ao final da tarde, fomos até ao Museu da Electricidade, à beira rio. Uma construção emblemática e linda, com um recheio mesmo muito interessante.



Começámos por fazer uma visita rápida à World Press Photo, lá mesmo ao lado. Teve que ser mesmo uma visita muito rápida, pois como habitualmente, e devido ao comportamento do ser humano, as fotos mais destacadas são imagens de extrema violência. A M. começou logo a ficar muito impressionada e mesmo eu confesso que já estava a ficar com o estômago embrulhado. Pelo que decidimos atalhar até à parte final da exposição, onde as imagens são mais suaves, dedicadas à vida natural.
É engraçado perceber como o nosso cérebro pode influenciar todas as nossas sensações. Eu, quando era jornalista, não me impressionava facilmente. Como já aqui escrevi, cheguei a andar de volta de um cenário de explosão, onde havia pedaços de corpos espalhados. Andei a ver tudo com imensa atenção em busca do melhor ângulo para mostrar a cena, pois na altura estava lá como repórter fotográfica e não me afligiu nem um pouco. Agora, só de estar aqui a descrever novamente a cena, já estou a ficar agoniada. :oS
A seguir à exposição de fotos jornalísticas, entrámos na engrenagem propriamente dita do Museu da Electricidade. Ficámos a conhecer como se produzia a energia eléctrica com aquela máquina imensa, com uns três andares de altura. E o mais divertido foi poder andar literalmente pelas entranhas da máquina.



Este museu, tinha à nossa espera, uma selecção de interessantes experiências para aprendermos mais sobre a electricidade. Divertimo-nos a valer!!!
Depois ainda aproveitámos para ver a interessante exposição Fora de Escala do artista plástico Manuel Baptista.



Já saímos de noite e pudemos apreciar a beleza deste edifício com luz artificial. Pena que a minha máquina já estava a pedir bateria nova e só pude tirar esta foto.



19 maio 2011

no quintal, por casa, por todo o lado...



Os patins continuam a ser o grande amor destes dias. Acorda e quer ir logo patinar, chega da escola e enfia-os logo nos pés, anda pela casa assim equipada... Ainda não se desfez a magia da novidade. E isto há coisas que não adianta querermos apressar, porque não acontecem mais depressa por isso. A M. tem-me ensinado essa lição desde que nasceu. Tudo na sua vida tem sido assim. Não que a tentemos apressar o alcançar este género de conquistas. Mas, como quase todos os pais, acredito, testámos qual seria a sua disponibilidade em aprender a patinar por volta dos 5 ou 6 anos de idade. Na altura ela demonstrava interesse, mas a prática revelava-se desastrosa. Falta de coordenação, falta de empenho, medos e mais medos... Enfim, foi para esquecer. Não insistimos, apesar de ela querer, porque queria imenso ter uns patins. Depois disso, experimentámos mais uma vez e o resultado foi semelhante ao da primeira. Mais recentemente ganhou a trotineta de meninos grandes do primo e entusiasmou-se com ela. Praticou umas quantas vezes e, apesar de ainda não andar lá muito bem, começou novamente a desejar ter uns patins. A experiência desta vez foi surpreendentemente diferente das outras. Finalmente, ontem lá comprou os patins que tanto desejava como prémio de bom desempenho escolar. E agora é o que vos tenho relatado. Não os larga!!! ~:)
O que vêem na imagem é ela a tentar ser puxada pela moto eléctrica. Arranjou lá uma engrenagem... A ideia era acelerar e desacelerar com a corda atada ao peso em cima do acelerador e ser puxada pela mesma. :))) Claro, não resultou. Lá tive eu que me montar na mini-motoreta e rebocar a senhora patinadora. :) Imaginam a cena? Vão ter mesmo que ficar só pela imaginação, pois disso não tenho fotos para ilustrar. Ah ah ah... Não queriam mais nada! ;o)

a desabrochar



As Portulacas cresceram. Uma até já desabrochou. Depois desta amarelinha esperamos ter outras cores no nosso canteiro.

18 maio 2011

de patins



M., suspirando:
- Que dia patinástico!!!
(vulgo patins + fantástico)



11 maio 2011

três... quatro cores...



A lata está terminada. Amarelo, azul, vermelho e verde... as quatro cores finais.

09 maio 2011

tem a mania que é gato



M.:
«As minhas coisas mais úteis são as unhas, os dentes, o cérebro e a alma.
As unhas e os dentes é por causa de eu ter alma de gato.
O cérebro, porque é a coisa mais útil para todos.
E a alma, é por ser de gato, porque se eu fosse um animal não era assim tão útil. Porque a alma de gato é forte e normalmente inteligente e solitária (independente). Esta parte da independência nota-se mais quando somos adultos.»

:)

Don't ask!!!
Mais uma espertalhice daquelas, é o que é! :)

novidades no catálogo



Há novidades no catálogo!!!
Já não era sem tempo, não acham?
Foi uma fitinha de finalista que me encomendaram. E aproveitei para fazer um comunicado acerca do estado actual do blog. Realmente, as encomendas não têm aparecido e, como agora ando mais virada para outros afazeres, mantenho o blog mas em moldes ligeiramente diferentes. Nomeadamente, no que respeita à assiduidade dos posts, que não deverá ser muita. Mas passem por para saber mais pormenores.

05 maio 2011

devagarinho...



... mas vai andando a ilustração de um novo conto, aquele de que vos tenho falado (aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui).

03 maio 2011

3/3 - Dia da Mãe


E
cá está o último dos tais três posts que vos prometi ontem.




Este ano a M. andou muito empenhada em fazer-me prendas e surpresas, nos dias que antecederam o Dia da Mãe. Coitadinha, quase chorou num dia em que me pediu autorização para levar dinheiro para a escola, para me comprar uma prenda. Ela não queria dizer para que era o dinheiro, e eu não a deixava levá-lo sem perceber ao certo ao que se destinava. Então ela lá teve que dizer que era para me fazer uma surpresa e que agora já não iria ser surpresa. Tadita! Lá a consolei e desdramatizei a questão. Então, o resultado de tanta dedicação da minha princesa foram todos os presentes que podem ver nas imagens acima.



Tive também direito a um concerto de piano, pelo afamado pianista macaco Joaquim! :) ...



... Pudim de bolacha decorado a rigor!



A M. também teve um presentinho. Fi-lo na biblioteca. Um colar com contas de massa pintadas para as mães, mas no meu caso foi para a filha. Afinal, se não fosse por ela eu não seria mãe, não é verdade? Ela adorou!

02 maio 2011

2/3 - Palmira - A Grande Aventura



Há muito que não falava da Palmira por aqui. Ela cresceu, sossegou e não tem feito surpresas... até ontem! Pois é, o presente que esta menina nos ofereceu no Dia da Mãe e Dia do Trabalhador, foi uma bela de uma revolução na arrecadação. Não foi exactamente a bicharoca que a fez, mas provocou-a. Bem, comecemos pelo princípio para que a história vos faça algum sentido.

A gaiola da Palmira já viu melhores dias. Uma das patilhas plásticas que prende a cobertura metálica à base, partiu-se. Mas, tal como naquela experiência com os elefantes*, apesar de conseguir facilmente abrir a gaiola, a Palmira nunca o fez... até ontem! Não sei porquê, nem como, visto que fez tudo às escuras, mas conseguiu sair da gaiola, ir até à arrecadação (que está a abarrotar de sacos e caixas com roupas, brinquedos, livros, etc.), e deve ter trepado para cima disto tudo e caído num pequeno espaço entre caixas e sacos. Graças a Deus que desde que esta maluca se tornou adulta, controla muito mais os seus ímpetos roedores e é bem mais selectiva no que resolve trincar. Senão, a esta hora, eu teria uma arrecadação feita em frangalhos e ela provavelmente uma bela de uma dor de barriga, na melhor das hipóteses.
Lá dormiu, no tal buraco onde caiu e, pela manhã, quando o maridão deu por falta dela, devia estar muito confortável e aconchegada, pois por mais que a chamássemos, ela nem mexia uma pata a dar sinal de onde estava.
Sabem a sensação de "you've just entered The Twilight Zone"? Era a única coisa que me vinha ao pensamento. A coelha tinha desaparecido sem deixar rasto e já a tínhamos procurado em todos os recantos que pensávamos possíveis. Mas ela simplesmente não estava em lado nenhum! Já estava eu a começar a achar possível uma coelha anã, com patitas curtas e escorregadiças, ter descido dois lances de escada envernizada (donde ela nem sequer se costuma aproximar, por opção própria) sem se ter matado aos rebolões escada abaixo e poderia estar agora em qualquer recanto da casa a devorar fios eléctricos e a correr o risco eminente de morrer electrocutada, como quase lhe acontecera um dia.
Bem, mas resumindo, o herói do dia foi mesmo o maridão, que lá conseguiu encontrá-la depois de revirar tudo na arregadação. Lá a devolvemos à gaiola, sã e salva, serena como se não tivesse feito uma travessura gigante. A M. só lhe disse:
- Palmira, não voltes a fazer isto NUNCA MAIS! - parecendo uma mãe que reencontrava a filha chegada a casa depois de ter andado perdida. Coitadinha! Já achava que tinha perdido mais um coelho, pois apesar dos anos que se passaram depois do Lucas e do Jeremias e do pouco tempo que estiveram connosco, não os esqueceu.
E aqui está o focinho travesso desta danadinha! :)



* Prende-se o elefante bebé a uma estaca enterrada no solo. Ele, nessa altura, ainda não tem força para a arrancar e soltar-se. Mais tarde, em adulto, conseguiria perfeitamente fazê-lo. Contudo, não o tenta sequer, pois lembra-se de em criança não o conseguir e assume que lhe é agora, tal como nessa época, impossível.

1/3 - 25 de Abril

Este será o primeiro de uma série de três posts que queria fazer por estes dias, já desde o 25 de Abril.

Serão eles, o primeiro (este), "1/3 - 25 de Abril", que já lá vai há uma semana; o segundo, 2/3 - Palmira - A Grande Aventura; e o terceiro, 3/3 - Dia da Mãe.

Então, retrocedamos uma semana até ao dia 25 de Abril:

Por aqui, foi um dia de festa, desporto, ar livre e alegria.



Na biblioteca, falámos sobre o tema. Li-lhes a História de uma Flor (de Matilde Rosa Araújo, com ilustrações de João Fazenda, da Editorial Caminho, 2008), que conta metaforicamente como era a vida em Portugal antes do 25 de Abril de 1974.
E fizemos actividades a propósito: observámos imagens alusivas ao tema, construímos um cravo e pintámos um desenho que fazia lembrar este cartaz.



Termino com a referência a um outro livro sobre este tema: A Revolução das Letras - O 25 de Abril explicado às crianças (de Vergílio Alberto Vieira, com ilustrações de Fedra Santos, Campo das Letras Editores, 2004) do qual destaco a conclusão, que considero exactamente o que é necessário para que males antigos não se repitam (visto que receio que alguns deles já se estejam a passar nas nossas vidas quotidianas, desapercebidos). Reflictamos um pouco. Não deixemos que as nossas vidas corridas nos retirem o tempo, a energia e a capacidade de olhar o que nos rodeia com um sentido de avaliação crítica. A LIBERDADE* é um valor muito frágil. Requer-se atenção constante, pois há sempre quem o tente afrontar.

Trocando as voltas à história,
Irá Portugal onde quer,
Se a revolução for memória
Sempre que o povo quiser.


* Na verdadeira ascensão da palavra. Não libertinagem, com que por vezes é confundida.
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