Hoje proponho uma reflexão.
Eu voltei a ler este livro* há pouco tempo e, apesar de já ter ficado fascinada por ele há não sei quantos anos atrás quando o li pela primeira vez, percepcionei-o agora de uma forma muito mais intensa. A idade e experiência de vida faz destas coisas. Por isso, quero aqui partilhar com vocês algumas das passagens que mais me fizeram reflectir. Não vos vou massacrar com todas elas de uma só vez (são muitas e acreditem que tive de usar o meu sentido de síntese para não anotar o livro inteiro!). Estes temas fascinam-me e o autor combina na perfeição um pensamento científico e espiritual. Há muito tempo atrás isto pareceria absolutamente impensável, uma combinação harmoniosa entre Ciência e Espírito, mas cada vez mais isso faz sentido. Lembro-me no "Anjos e Demónios" de Dan Brown, o padre/cientista a juntar ciência e religião, o próprio Einstein (fascinante) e as suas teorias de física quântica (anotar no caderninho mental: esta é outra das disciplinas que eu gostaria de estudar quando tiver tempo.). Aliás, o Albert Einstein vem à baila neste livro lá mais para o final, mas para já aqui fica uma reflexão mais do princípio do livro (pág. 77). Outras se seguirão.
«Existem grandes recompensas para aqueles que escolhem os caminhos elevados e difíceis, mas essas recompensas são escondidas por anos. Cada opção é feita numa cegueira indiferente, sem qualquer garantia do mundo que nos rodeia. (…) O carácter resulta de seguirmos o nosso mais elevado sentido do bem, de confiar em ideias sem se ter a certeza de que resultam. Um dos desafios da nossa aventura na terra é erguermo-nos acima dos sistemas da morte – guerra, religiões, nações, destruições – recusarmo-nos a fazer parte deles, exprimindo em contrapartida os seres mais elevados que sabemos ser.»
«Ninguém pode resolver os problemas de alguém cujo problema é não querer os problemas resolvidos!»
«Por mais preparados que estejamos, ou por mais merecedores que sejamos, só atingiremos uma vida melhor quando a imaginarmos por nós próprios e nos permitirmos tê-la.» (Este é mais um livro que muito antes da publicação d'O Segredo já abordava certos temas da mesma forma.)
* "Um" de Richard Bach, Publicações Europa-América.
09 abril 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
5 comentários:
minha linda... vim desejar-te uma excelente Páscoa... beijinhos enormes e até 2ª feira...
P.S. eu nao gostei muito do segredo.. pode ser que um dia experimente esse.. lol...
olá Celia
vim desejar-te uma Pascoa muito feliz
Beijinhos
Claudia
Eu acho que já te tinha dito que tenho este livro e que li pelo menos uma parte (eu sou mesmo assim, leio livros aos bocados... :-S)...
Pelo que percebi deste livro e numa interpretação muito individual, somos todos UM pelo que as distinções entre isto e aquilo são apenas formulações resultantes do facto de estarmos vivos, pelo que é possível estabelecer ligações harmoniosas entre coisas aparentemente opostas...
Adorei as partes que transcreveste... quando a vida não faz sentido, não é difícil arranjar-lhe o melhor dos sentidos: sermos o melhor que podemos ser... quando o começamos a colocar em prática é que vemos que isso não é tão simples quanto pode aparentemente parecer...
Acho que Richard Bach aborda a espiritualidade de forma muito mais sensível do que ela é abordada n'"O Segredo", uma vez que este último de facto faz parecer que o final último da busca espiritual é o bem estar m,aterial... quando este de facto é, eventualmente, uma consequência desta mesma busca, e não um fim em si mesmo...
Foi porque muitos livros me dão, de facto, vontade de os transcrever quase todos, que eu criei o meu blog dos livros... :-) Pena que ande meio parado porque eu ando numa daquelas fases loucas em que começo a ler 500 livros todos ao mesmo tempo e depois não consigo acabar nenhum... :-P
De facto é incrível e dá que pensar, apercebermo-nos das diferentes formas como percepcionamos exactamente as mesmas letras, as mesmas palavras e frases, a mesma realidade e conseguimos obter leituras tão distintas consoante o momento das nossas vidas em que lemos determinado livro... acho que subestimamos o poder da subjectividade... e o poder do tempo, eventualmente, da sabedoria acumulada...
Bjoka!!
Olá amiga.
Também já li este livro a muitos anos atrás e ainda recordo muito do que li.
Eu acho muito bom.
Feliz páscoa para voce e gamília.
bjtos.Nile.
Olá amiga!
É verdade, as crianças são sem dúvida muito imaginativas!E muitas vezes teem ideias que nas mentes pouco imaginativas dos adultos (nem todos) nunca aparecem, mas que até fazem algum sentido.
Vejo isso pla minha irmã, que desde muito novinha sempre teve umas saídas que nos deixavam de boca aberta.
Eu tenho o Segredo, e quando o comprei lá o senhor disse-me que ia adorar o livro blá blá, devo dizer que não gostei, achei-o muito repetitivo (tanto que nem o li por completo), e tanto visualizei-me a passar no exame de condução que chumbei! Que treta de livro (não ofendendo quem gostou e dá-se bem lá com as visualizações).
Em relação ao meu post, eu um dia destes acabo com o blog, é que acontecem coisas que não me parecem normais, então ele é pessoas a quererem que coisas com preços baixissimos ainda sejamos nós a pagar os portes, são as tais que dizem que querem, e depois não dão mais sinais de vida, são as que recebem e depois também não avisam nada, entre outras coisas.
Quer dizer, não vejo consideração nenhuma.
É por isso que já não tenho tanto gosto em postar frequentemente como antes.
As coisas que fazes são sempre lindissimas, e assim podemos ver a quem sai a M. =)
E num post tipo manta de retalhos, tem de ter direito a um comentário do mesmo tipo!
Beijocas
Enviar um comentário