14 abril 2009

reflexão - UM (4ª parte) - Einstein

Pensavam que já me tinha calado com as reflexões sobre o "Um"? Não, amigos. Como vos disse, este livro tem tanto para explorar, que se fosse para aqui transcrever todas as passagens que me interessam no livro, transcrevê-lo-ía na íntegra! É vão seguir-se mais, por aqui.
Hoje trago-vos o "Um" a entrar pelo campo da Física Quântica:

"- Lembras-te do que Albert Einstein disse? «Para nós, físicos crentes», disse ele, «a distância entre o passado, o presente e o futuro é apenas uma ilusão, muito embora seja uma ilusão obstinada.»" (pág. 222)



Ainda a propósito de Einstein, fui buscar um livro à biblioteca para a M. sobre este mestre pensador. O livro chama-se “Um Rapaz Invulgar – O Pequeno Albert Einstein” de Don Brown (de Ana Paula Faria – Editora, 2005).
Tanto eu como a M., gostámos bastante deste livro. Bom, eu talvez um pouco mais do que ela, porque sou absolutamente fascinada pelo homem e o seu génio. Quanto mais sei sobre ele e sobre os seus estudos mais fascinada fico.
Agora, ficámos a saber que Albert foi um bebé gordo e cabeçudo (com a cabeça maior do que o normal, o que levou os pais a perguntarem ao médico se estaria tudo bem com a criança). Começou a falar tarde. Era terrível para a irmã mais nova. Detestava ser contrariado. Quando o era tinha verdadeiros ataques de fúria. Teve até uma professora particular (contratada para o preparar para a escola, por isso calculo que ele estaria ainda em idade pré-escolar) que fugiu a sete pés depois de ficar aterrorizada com o seu temperamento. Adorava construir castelos de cartas. Gostava de música. Tocava violino, especialmente as composições de Mozart. Na escola, era considerado um rapaz estranho pelos colegas, por não gostar de desporto. Saía-se bem nas disciplinas de que gostava mas desprezavas as outras. Quando os professores lhe faziam perguntas, demorava algum tempo a responder, o que não agradava aos professores, que chegavam a interrogar-se se ele seria “palerma” não só pela demora nas respostas mas também por ter o estranho hábito de repetir a resposta devagarinho para si mesmo.
Algumas frases atribuídas a Einstein nesta etapa da sua vida:
“Eu acredito que gostar (de uma certa coisa) ensina-nos muito mais do que o sentido de dever – pelo menos no meu caso.”
“Os métodos de ensino estúpidos e mecânicos causam-me grandes dificuldades.”
“Preferia receber todos os tipos de castigo a aprender a papaguear coisas de cor”.
Esta parte evitei ler à M., pois difícil já ela é, e estando eu a mostrar-lhe o Einstein como um bom modelo, não convinha que ela lhe conhecesse a faceta de aluno mal comportado. O desinteresse de Albert pelo trabalho escolar e o seu ar distante, irritavam os professores.
Mas desde muito novo que meditava sobre questões inventadas por si próprio, tais como: “Como seria viajar num raio de Luz?”. Este homem era mesmo muito à frente!!! É por estas e por outras que eu não gosto de dizer à M. que isto ou aquilo é terminantemente impossível. Sei lá se é apenas a parca capacidade imaginativa dos seres humanos ditos normais que determina as possibilidades e impossibilidades. É engraçado que também sobre isto o “Um” me fez reflectir, sobre o que achamos possível e o que poderá existir para além disso mas que não percepcionamos apenas pelo simples facto de não o considerarmos possível.
Sem comparações, mas assusto-me ao notar alguns pontos de toque entre a personalidade da M. e o descrito neste pequeno livro como sendo a maneira de ser de Albert Einstein. O seu mau feitio, o facto de ter que ser tudo ao jeito dela, o desafiar constante dos métodos de ensino e autoridade dos professores e educadores em geral, e até isto de repetir as respostas e não só, por exemplo palavras difíceis que lhe digo e lhe explico o significado, logo depois ela fica a dizê-las baixinho para si própria.).

~ * & * ~

Uma nota final para agradecer à Anna os dois simpáticos selos que me ofereceu.

15 comentários:

Anna disse...

Acho você e seu blog super simpaticos, engraçado falar virtualmente .Mas sinto isto.
Beijos

Mocho Falante disse...

Foi grande este Einstein sim senhor, um homem que nasceu fora de época, tal como Freud, é bom saber que a humanidade continua a presentear-nos volta e meia com grandes génios que ajudam a que isto tudo faça sentido e ganhe interesse, e é de facto uma boa estratégia apresenta-los aos mais novos

beijocas

Ana Rodrigues disse...

Olá!
Simples/te adorei!
Já deves ter percebido isso...
O "Um" já está no "plafon" p/ o próximo mês... hehehe
Bjs e boa semana

albana disse...

esse livro é bastante curioso...serva para nos recordar que todos os grandes génios, um dia também foram crianças, que já na altura eram consideradas invulgares e se destinguiam pela sua genialidade...

quem sabe tens aí em casa um pequeno/grande génio!

bjinhos geniais

albana

Faniquito disse...

Oii Apo !!!

Eu me interesso demais pelo lado humano de grandes genios.Soma-se isso à obra e dá um resultado fantástico.Impressiona como ele ainda é atual...e acho que sempre será.

Agora pelo que já vi a M vai ser uma menina bem preparada e acho bom que ela tenha sua personalidade e mantenha sempre seus pontos de vista...sempre "alimentei" isso na minha menina e olha...deu certo.:) Basta sempre cuidar prá que não ultrapasse o limite tênue da teimosia...não sei se deu prá entender.Tem que haver uma certa flexibilidade...mas sempre mantendo a personalidade.Coisa que muitos perdem ao longo da vida.Pronto, me empolguei.:)

Beijinhos

Ana

albana disse...

olha só a coincidência... hoje recebi um e-mail sobre Einstein, com fotos desde os 7 anos, com frases e muitos pensamentos...que dão que pensar!!!

bjoka
albana

albana disse...

olá
vai espreitar...já mandei!

bjinho

Mena disse...

Olá!
As cenourinhas e o brinquedo ficaram bem giros.
Ah!
Também tenho um post sobre uma curiosidade de Einstein fantástica, passa lá, clica nas etiquetas em Albert Einstein e delira, pois é engraçadíssimo...
Deixei um miminho para ti no meu blogue e uma receita apetitosa e bem fresca para a garotada.
Bj
Mena

Marta disse...

ola APO
Espero que a Pascoa tenha sido boa com muitas amendoas na companhia da familia,de pois de uma pequena ausencia para "curtir" a Pascoa ca estou eu de novo, adorei este post e e muito bom ter a personalidade bem decedida,tenho a certeza que a M. vai ser uma mulher toda decidida, e claro que se precisa sempre de um bocadinho de "travao" como dizia o meu pai, eu fui assim, quer dizer ainda sou assim e, ate agora nao me dei muito mal, e tenho um sobrinho como tu sabes vai pelo mesmo caminho e toda a gente o adora, mesmo que tenha uma semana de castigo porque disse ao colega da classe que se nao fosse ele o guarda redes nao era mais ninguem.
beijinhos e boa semana
Marta

Sabrina disse...

Olá faz tempo que não passo por aki, tudo bem contigo?
Adorei o livro me parece muito interessante.....bjokss e um ótimo fim de semana Sá

VanessaGuerra disse...

olá minha querida.. vim dizer-te que deixei um selinho para ti no meu blog.. espero que gostes.. beijocas enormesss

Paula disse...

Desculpa só agora te responder, mas estive de minimini férias. Está tudo bem? A Páscoa correu bem?
A M. está cada vez mais gira, aposto ke adorou. Também tem uma mãe fantástica ke puxa por ela.
Parabéns pelas tuas artes as decorativas e a M.
Jokinhas :)

Célia disse...

Olá!
Este livro deve ser muito interesante e divertido ao mesmo tempo.
Claro que pode colocar no Blog a História, as minhas Formiguinhas adoraram e até fizemos umas fitas de Indios para colocar na cabeça.
Jinhos

Bekas disse...

Oi
tens um mimo no meu blog.
BeijoBekas

Porcelain disse...

Fizeste-me vontade de ler esse livrinho que leste à M.!! Apesar de me parecer algo romanceada, a realidade da vida de Einstein aponta mesmo para que ele tenha tido de facto bastantes problemas em adaptar-se à escola... a escola não foi feita para génios, que pensam pela sua própria cabeça, pois acabam sempre considerados rebeldes... e é difícil distinguir a rebeldia positiva da negativa... e quando um professor se atreve a tentar fazer as coisas de maneira diferente, por vezes leva com o sistema todo em cima da cabeça.. :-S

Mas partilho contigo o fascínio por Einstein... a ilusão obstinada desta distinção que se resolveu fazer entre passado, presente e futuro... como todas as distinções, não existem na realidade... Einstein percebeu isso e, talvez por isso mesmo, tenha trabalhado na unificação de teorias, tentando unificá-las e encontrar-lhes coerências e pontos de contacto...

Sou fascinada por Einstein, pelo seu trabalho e por Física Quântica... :-)

Beijokas!!

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