29 abril 2012
a espreguiçadeira
Adorou a novidade: espreguiçadeira! E eu, que era tão resistente a esta engenhoca, que me parecia demasiado frágil e completamente desnecessária, daquelas coisas para fazer os pais de primeira viajem gastarem dinheiro, agora rendo-me ao contentamento da minha pipoca. Pena que costuma durar mais de 5 minutos!!! Mas hoje adormeceu lá, baloiçada pela mana. :)
27 abril 2012
as palavras da bebé
Já diz coisas, a minha pequerrucha! :)
Sim, é claro que estou a exagerar.
Não sendo ainda intencionais, faz muitos sons divertidos. Já quer palrar e dar gargalhadas. E alguns desses sons assemelham-se muito a palavras que conhecemos. Outros parecem uma língua estranha, alienígena! :)
Das palavras reconhecíveis, a primeira, já há semanas, foi "olá". Depois, há dias, surpreendeu-me com "engui", claramente "enguia" para os meus ouvidos. E há pouco proferiu três vezes de seguida, para que não restassem dúvidas, "méim". Claramente "mãe" em linguagem de L.. ;) Então, fala ou não fala a minha infanta?
aventuras pascais
Nesta Páscoa, a M. não pode contar com a minha ajuda para os embrulhos. Então, sozinha, fez bonitos ovos decorados com pecinhas coladas e desenhos, para identificar os destinatários dos presentes.
E a novidade, este ano, foi poder participar numa Caça aos Ovos de Páscoa.
Adorou! Divertiu-se imenso e conseguiu encontrar três ovinhos de chocolate.Houve jogos para a criançada e um teatrinho de fantoches para colmatar.
26 abril 2012
25 de abril sempre...
Exercendo o meu direito de dizer o que penso em liberdade, conquistada há 38 anos, nesta mesma data, com a Revolução dos Cravos, aqui venho atestar o meu descontentamento quando vejo o estado em que as coisas estão. É triste, mas é assim que se assinala este memorável aniversário no Bom Feeling, porque acho mesmo urgente que se mudem mentalidades e atitudes.
«Vivemos numa democracia de massa, uma mentira que abre os portões a mentirosos, demagogos, charlatães e pessoas más, (...).»
«Aí percebemos que há coisas erradas no sistema de educação. (...) Porque não está interessado na pessoa que tu és, mas no tipo de profissões de que a economia precisa. Se o preço é falta de qualidade, se o preço é falta de dignidade humana, é haver tanta gente jovem sem instrumentos para lidar com a vida e para descobrir por si própria o sentido da vida ou que significado pode dar à sua vida, (...)»
«(...) se toda a gente vai à escola, se toda a gente sabe ler, se tanta gente tem educação superior, como é que continuam a acreditar nestas porcarias sem as questionar? E porque é que tanta gente continua a achar que quando X ou Y está na televisão é importante, ou quando X ou Y é uma estrela de cinema é importante, ou quando X ou Y é banqueiro e tem dinheiro é importante? A insanidade disto... [suspiro] Se tirarmos as posições e o dinheiro a estas pessoas, o que resta? Pessoas tacanhas e mesquinhas, totalmente desinteressantes. Mas mesmo assim vivemos encantados com a ideia de que X ou Y é importante porque tem poder. É a mesma lengalenga de sempre: é pelo que têm e não pelo que são, porque eles são nada. E a educação também é sobre o que podes vir a ter e não sobre quem podes vir a ser.»
«(...) chegar ao que penso que é essencial: que as pessoas possam viver com dignidade, que aceitem responsabilidade pelas suas vidas e que reconheçam que o que têm em comum – quer sejam da China, Índia, África ou esquimós – é que somos todos seres humanos. Sim, há homens e mulheres, homossexuais e heterossexuais, pessoas de várias cores, mas somos todos seres humanos. Não podemos aceitar fundamentalismos e ideologias e sistemas económicos como o capitalismo, mais interessados em dividir as pessoas do que em uni-las.»
«Quem quer matar a cultura são as pessoas mais estúpidas e vazias do mundo. Claro que é horrível para eles olharem-se ao espelho e verem “Sou apenas um anão estúpido”.
Por isso querem livrar-se da cultura?
Por isso e porque ela ajuda as pessoas a entender o que realmente importa. O medo da elite comercial é que as pessoas comecem a pensar. Porque é que os regimes fascistas querem controlar o mundo da cultura ou livrar-se dele por completo? Porque o poeta é a pessoa mais perigosa que existe para eles. Provavelmente mais perigoso que o filósofo. Quando usam o argumento de que a cultura não é importante e de que a economia não precisa da cultura, é mentira! Isso são as tais políticas de ressentimento, um grande instrumento precisamente porque eles nos querem estúpidos.»
«A geração mais jovem tem de questionar as elites de poder. (...) percebes que não estão no poder para te servir, querem é que a sociedade os sirva.»
«Nobreza de espírito é a dignidade de vida a que todos podem ter acesso e é a essência da democracia. O espírito democrático é mais do que ir às urnas e se eles [políticos eleitos] não se baseiam nessa nobreza, os sistemas colapsam, como estão a colapsar.»
«(...) protestar não basta. (...) Acho que agora [(a mudança)] vai ter de vir dos jovens. Se isto continuar por mais três ou cinco anos, o seu futuro estará arruinado, não haverá emprego, casas, segurança social, nada. É tempo de reconhecer isto, de o dizer publicamente, de parar e depois avançar. Se os jovens pararem os jornais, os jornais acabam. Se os jovens decidirem que não vão à universidade, ela fecha.
Mas parece não haver união para isso.
É preciso solidariedade! Será que é preciso ir ver o Batman outra vez? Qual é o papel do Joker? É dividir as pessoas! »
Os actuais políticos são Jokers?
No mínimo não estão a fazer o que deviam. Não estão a dizer a verdade. (...) Temos de investir no futuro. Como? Investindo numa educação como deve ser, que garanta seres humanos bem pensantes e não apenas os interesses da economia. Investindo na qualidade dos media... O dinheiro que demos aos bancos é milhões de vezes superior ao que é preciso para as artes, a cultura, a educação...»
«Lição aprendida: há que controlar o poder, venha ele de onde vier. (...) todos têm de aceitar uma certa responsabilidade. Os intelectuais têm de se manter afastados do poder, porque só assim podem dizer a verdade. Os media também, porque sem sabermos os factos a democracia não sobrevive. Se esses mundos de poder não tiverem total controlo, as pessoas têm tentações. Quem tem dinheiro quer mais dinheiro, quem tem poder quer mais poder. E há que garantir a distribuição equilibrada destas coisas na sociedade.»
«Quando estava na universidade percebi que já não é o sítio onde podemos adquirir conhecimento e onde há conversas intelectuais, essenciais à evolução.»
Este homem não tem papas na língua! :)
Olha Rob, se eu fosse do género de ter ídolos, tu certamente serias um deles!
Rob Riemen, filósofo holandês, esteve em Portugal à conversa sobre o “eterno retorno do fascismo” (título do seu mais recente livro). Li a entrevista que deu ao i e identifiquei-me muitíssimo com as suas palavras. Como diz o maridão, é como se ele verbalizasse os nossos pensamentos.
O meu objectivo, aqui, era apresentar uma ou outra frase chave desta entrevista, deixando-vos os link para quem a quisesse ler na íntegra. Mas o homem é tão bom e toca exactamente na ferida, que não resisti a deixar aqui um pouco mais do que inicialmente pensei. E o link, claro, fica aqui também à disposição de todos: entrevista a Rob Reimen.
Começa logo por comentar uma notícia da actualidade, a agressão da polícia à fotojornalista Patrícia, numa recente manifestação, as palavras de Riemen foram: «Estamos a lidar com o pânico da classe dominante, que se habitua ao
poder para controlar a sociedade. Isso (...) é um acto de
pânico. E o interessante é que a classe dominante só entra em pânico
quando perde a autoridade moral. Sem a autoridade moral, só lhe resta o
poder que se transforma em violência.» E eu acrescentaria que só lhe resta a prepotência!
Acerca do fascismo: «A minha geração cresceu convencida de que o que os nossos pais viveram nunca voltaria a acontecer (...)» «Mas uma geração depois, já estamos a assistir a uma espécie de regime fascista (...)»
«A actual classe dominante nunca será capaz de resolver a crise, porque ela é a crise! E não falo apenas da classe política, mas da educacional, da que controla os media, da financeira, etc. Não vão resolver a crise porque a sua mentalidade é extremamente limitada e controlada por uma única coisa: os seus interesses. Os políticos existem para servir os seus interesses, não o país. Na educação, a mesma coisa: quem controla as universidades está ali para favorecer empresas e o Estado.»
«No geral, os media já não são o espelho da sociedade nem informam de facto as pessoas do que se está a passar, existem sim para vender e vender e vender.»
«Tudo é baseado na premissa de que as pessoas devem ficar mais ricas e é daqui que vem a crise financeira, daqui e deste comportamento totalmente imoral e irresponsável de um pequeno grupo de pessoas que não podia importar-se menos [com a sociedade] e sem interesse em ser responsável.»
«A classe dominante teme que as pessoas comecem a questionar tudo?
Claro que sim! (...) Existe uma elite comercial e política interessada em manter as pessoas estúpidas. E isso é vendido como democracia, porque as pessoas são livres de escolher e blá blá.» - E aqui remete-me para as palavras de Saramago.
«[Bento de] Espinoza (...) explicou que a essência da democracia é a liberdade, mas que a essência da liberdade não é teres o que queres; é usares o cérebro para te tornares num ser humano bem pensante. Se não for assim, se não fores crítico perante a sociedade mas também perante ti próprio, nunca serás livre, serás sempre escravo. Daí que o que estamos a viver não tenha nada a ver com democracia.»
Acerca do fascismo: «A minha geração cresceu convencida de que o que os nossos pais viveram nunca voltaria a acontecer (...)» «Mas uma geração depois, já estamos a assistir a uma espécie de regime fascista (...)»
«A actual classe dominante nunca será capaz de resolver a crise, porque ela é a crise! E não falo apenas da classe política, mas da educacional, da que controla os media, da financeira, etc. Não vão resolver a crise porque a sua mentalidade é extremamente limitada e controlada por uma única coisa: os seus interesses. Os políticos existem para servir os seus interesses, não o país. Na educação, a mesma coisa: quem controla as universidades está ali para favorecer empresas e o Estado.»
«No geral, os media já não são o espelho da sociedade nem informam de facto as pessoas do que se está a passar, existem sim para vender e vender e vender.»
«Tudo é baseado na premissa de que as pessoas devem ficar mais ricas e é daqui que vem a crise financeira, daqui e deste comportamento totalmente imoral e irresponsável de um pequeno grupo de pessoas que não podia importar-se menos [com a sociedade] e sem interesse em ser responsável.»
«A classe dominante teme que as pessoas comecem a questionar tudo?
Claro que sim! (...) Existe uma elite comercial e política interessada em manter as pessoas estúpidas. E isso é vendido como democracia, porque as pessoas são livres de escolher e blá blá.» - E aqui remete-me para as palavras de Saramago.
«[Bento de] Espinoza (...) explicou que a essência da democracia é a liberdade, mas que a essência da liberdade não é teres o que queres; é usares o cérebro para te tornares num ser humano bem pensante. Se não for assim, se não fores crítico perante a sociedade mas também perante ti próprio, nunca serás livre, serás sempre escravo. Daí que o que estamos a viver não tenha nada a ver com democracia.»
«Aí percebemos que há coisas erradas no sistema de educação. (...) Porque não está interessado na pessoa que tu és, mas no tipo de profissões de que a economia precisa. Se o preço é falta de qualidade, se o preço é falta de dignidade humana, é haver tanta gente jovem sem instrumentos para lidar com a vida e para descobrir por si própria o sentido da vida ou que significado pode dar à sua vida, (...)»
«(...) se toda a gente vai à escola, se toda a gente sabe ler, se tanta gente tem educação superior, como é que continuam a acreditar nestas porcarias sem as questionar? E porque é que tanta gente continua a achar que quando X ou Y está na televisão é importante, ou quando X ou Y é uma estrela de cinema é importante, ou quando X ou Y é banqueiro e tem dinheiro é importante? A insanidade disto... [suspiro] Se tirarmos as posições e o dinheiro a estas pessoas, o que resta? Pessoas tacanhas e mesquinhas, totalmente desinteressantes. Mas mesmo assim vivemos encantados com a ideia de que X ou Y é importante porque tem poder. É a mesma lengalenga de sempre: é pelo que têm e não pelo que são, porque eles são nada. E a educação também é sobre o que podes vir a ter e não sobre quem podes vir a ser.»
«(...) chegar ao que penso que é essencial: que as pessoas possam viver com dignidade, que aceitem responsabilidade pelas suas vidas e que reconheçam que o que têm em comum – quer sejam da China, Índia, África ou esquimós – é que somos todos seres humanos. Sim, há homens e mulheres, homossexuais e heterossexuais, pessoas de várias cores, mas somos todos seres humanos. Não podemos aceitar fundamentalismos e ideologias e sistemas económicos como o capitalismo, mais interessados em dividir as pessoas do que em uni-las.»
«Quem quer matar a cultura são as pessoas mais estúpidas e vazias do mundo. Claro que é horrível para eles olharem-se ao espelho e verem “Sou apenas um anão estúpido”.
Por isso querem livrar-se da cultura?
Por isso e porque ela ajuda as pessoas a entender o que realmente importa. O medo da elite comercial é que as pessoas comecem a pensar. Porque é que os regimes fascistas querem controlar o mundo da cultura ou livrar-se dele por completo? Porque o poeta é a pessoa mais perigosa que existe para eles. Provavelmente mais perigoso que o filósofo. Quando usam o argumento de que a cultura não é importante e de que a economia não precisa da cultura, é mentira! Isso são as tais políticas de ressentimento, um grande instrumento precisamente porque eles nos querem estúpidos.»
«A geração mais jovem tem de questionar as elites de poder. (...) percebes que não estão no poder para te servir, querem é que a sociedade os sirva.»
«Nobreza de espírito é a dignidade de vida a que todos podem ter acesso e é a essência da democracia. O espírito democrático é mais do que ir às urnas e se eles [políticos eleitos] não se baseiam nessa nobreza, os sistemas colapsam, como estão a colapsar.»
«(...) protestar não basta. (...) Acho que agora [(a mudança)] vai ter de vir dos jovens. Se isto continuar por mais três ou cinco anos, o seu futuro estará arruinado, não haverá emprego, casas, segurança social, nada. É tempo de reconhecer isto, de o dizer publicamente, de parar e depois avançar. Se os jovens pararem os jornais, os jornais acabam. Se os jovens decidirem que não vão à universidade, ela fecha.
Mas parece não haver união para isso.
É preciso solidariedade! Será que é preciso ir ver o Batman outra vez? Qual é o papel do Joker? É dividir as pessoas! »
Os actuais políticos são Jokers?
No mínimo não estão a fazer o que deviam. Não estão a dizer a verdade. (...) Temos de investir no futuro. Como? Investindo numa educação como deve ser, que garanta seres humanos bem pensantes e não apenas os interesses da economia. Investindo na qualidade dos media... O dinheiro que demos aos bancos é milhões de vezes superior ao que é preciso para as artes, a cultura, a educação...»
«Lição aprendida: há que controlar o poder, venha ele de onde vier. (...) todos têm de aceitar uma certa responsabilidade. Os intelectuais têm de se manter afastados do poder, porque só assim podem dizer a verdade. Os media também, porque sem sabermos os factos a democracia não sobrevive. Se esses mundos de poder não tiverem total controlo, as pessoas têm tentações. Quem tem dinheiro quer mais dinheiro, quem tem poder quer mais poder. E há que garantir a distribuição equilibrada destas coisas na sociedade.»
«Quando estava na universidade percebi que já não é o sítio onde podemos adquirir conhecimento e onde há conversas intelectuais, essenciais à evolução.»
Este homem não tem papas na língua! :)
Olha Rob, se eu fosse do género de ter ídolos, tu certamente serias um deles!
25 abril 2012
repensar a democracia
Saramago aqui diz aquilo que eu já pensei. A ele talvez alguém ouça...
Fica aqui, em mais este aniversário da Revolução dos Cravos, para quem quiser ouvir e reflectir sobre a democracia em que supostamente vivemos. Numa altura em que a política neste país vai de mal a pior. Numa altura em que liberdade ainda é confundida com libertinagem, por políticos em geral e poderosos em particular.
Fica aqui, em mais este aniversário da Revolução dos Cravos, para quem quiser ouvir e reflectir sobre a democracia em que supostamente vivemos. Numa altura em que a política neste país vai de mal a pior. Numa altura em que liberdade ainda é confundida com libertinagem, por políticos em geral e poderosos em particular.
23 abril 2012
sabe bem...
O mimo dos amigos sabe tãoooo bemmmm!!!
Da Xunandinha, amiga virtual muito querida e assídua aqui pelo blog, chegou um grande pacote. Tão grande que não coube na caixa do correio. O senhor Zé, o carteiro, buzinou e o maridão foi recebê-lo. E qual não foi o meu espanto ao abri-lo quando descobri tanta coisa linda. Percebe-se o carinho com que tudo foi feito e comprado a pensar em nós. Nem esqueceu a M., para quem fez questão de enviar um lápis e um marcador feitos pelas suas mãos. Assim tem ainda mais valor! E podes estar certa de que tanto eu como a M., guardamos estas lembranças com muito carinho.
De outra amiga, esta mais próxima fisicamente, chegou também um mimo que adorei. Feito pelas suas próprias mãos de artista, uma corujinha para acompanhar a L. em todos os momentos.
Muito obrigada às duas, de todo o meu coração.
Da Xunandinha, amiga virtual muito querida e assídua aqui pelo blog, chegou um grande pacote. Tão grande que não coube na caixa do correio. O senhor Zé, o carteiro, buzinou e o maridão foi recebê-lo. E qual não foi o meu espanto ao abri-lo quando descobri tanta coisa linda. Percebe-se o carinho com que tudo foi feito e comprado a pensar em nós. Nem esqueceu a M., para quem fez questão de enviar um lápis e um marcador feitos pelas suas mãos. Assim tem ainda mais valor! E podes estar certa de que tanto eu como a M., guardamos estas lembranças com muito carinho.
De outra amiga, esta mais próxima fisicamente, chegou também um mimo que adorei. Feito pelas suas próprias mãos de artista, uma corujinha para acompanhar a L. em todos os momentos.
Muito obrigada às duas, de todo o meu coração.
É proibido contar histórias para adormecer! Vamos, em vez disso, contar histórias para sonhar...
Ainda a propósito do post do soninho, li hoje uma passagem no prefácio deste livro ("101 Coisas e 1/2 Para Fazer Antes de Crescer", de Isabel Zambujal e Pedro D'Aguiar, com ilustrações de João Bacelar, da Oficina do Livro, 2008), assinado pelo pedopsicólogo Eduardo Sá.
Dizia assim:
«(...) E que as histórias são assim, também: um enamoramento com o escuro que te espera às cento e tantas coisas que fizeste para crescer. E que só elas nos tornam ingénuos, reconhecidos e... irreflectidos. É proibido, portanto, contar histórias para adormecer! Adormecer é, justamente, aquilo que as pessoas mais fazem (...).»
Por acaso também nunca entendi muito bem como é que uma criança, curiosa por natureza, adormece a ouvir uma história sem lhe ouvir o fim. Ou a história em questão é muito, mas mesmo muito, aborrecida, ou é porque a criança já conhece a história de trás para a frente e de frente para trás. Comigo nunca funcionou: nem quando a minha mãe me contava histórias, nem quando sou eu contar à M. (porque a L., por agora, prefere outras "histórias"). Eu sempre achei que as histórias não serviam para adormecer, mas sim para sonhar, expressão que aliás dá título a um livro de contos do Júlio Isidro "100 Histórias para Contar e Sonhar" (Edições ASA, 2007), pertencente à biblioteca da M..
Parece, portanto, que tenho aqui duas meninas curiosas e muito trabalhosas em mãos! Uma é-o de certeza. A outra ainda se está a revelar. O futuro o dirá.
Mas, já agora, deixem-me só dizer-vos um pouco mais acerca do livro que motivou este post. É uma obra muito divertida, onde se lembra crianças e pais de que passar pela infância "como deve de ser" implica fazer traquinices, despropósitos, nojices, disparates, mas também coisas dignas de serem aprovadas pelos pais. Se assim não for, algo só pode estar muito errado!!! Alguns exemplos: tentar chegar com a língua à ponta do nariz, fazer bombas na piscina quando a prima vai a passar, seguir um carreiro de formigas até descobrires onde moram ou ler um livro com muitas páginas até ao fim. Todas estas dicas são apresentadas em forma de lista, e todas são ilustradas de forma muito elucidativa. No final, o importante é fazer tudo com muito prazer... bom feeling! O fundamental na vida é criar boas memórias.
20 abril 2012
chamar o verão
... de perninhas à fresca como ela gosta.
Nunca mais é verão para poderes espernear mais à vontade, não é bebé?
... e com beijinho doce de mana ... que bom!
soninho = ó-ó
Porque será que há bebés tão pequeninos que fazem intermináveis birras do sono e, mesmo a caírem literalmente para o lado, sem conseguir manter os olhitos abertos, se recusam a adormecer? E se por alguns instantes são vencidos pelo somo, acordam logo de seguida para continuar a birra. Acho que deve ser a curiosidade inata ao ser humano. A L. parece querer dizer: "Quero ver o mundo!". E o mundo dela ainda é pequenino, como ela própria, mas é isso que faz sempre, de olhos bem arregalados. Parece gostar particularmente de tetos e candeeiros. Aqueles olhos vivaços não param de admirar tudo ao redor. Talvez sinal de instinto, consciente de que não sabe nada e de que precisa aprender para melhor sobreviver. Talvez por isso sintamos que em vez de dormir, devamos absorver todos os estímulos que possamos. Quantos mais, melhor. Por essa altura, também ainda não sabemos que dormir é fundamental para o bom funcionamento de nosso cérebro e assim sermos mais eficazes nas nossas aprendizagens, particularmente nas idades mais tenras.
Só por curiosidade, sabiam que eu tive um cão que em bebé também fazia birra do sono? Pois é, sentava-se e fincava as patitas dianteiras no chão. Quando a cabeça lhe começava a descair vencida pelo sono, rosnava e voltava a endireitar.se. E assim estava até o sono o derrotar completamente. :)
Mas continuando e contrariando tudo isto que prá'qui tenho estado a escrever, no outro dia cruzei-me com uma mãe e o seu bebé. E ele, cheio de sono, recusava-se a adormecer. Resmungava ligeiramente esfregando olhos, nariz, testa, bochechas... "Não está habituado a dormir ao colo.", ouvi a mãe dizer, "Se estivesse em casa, deitava-o na caminha e ele ficava logo a dormir." (:o0) Caiu-me o queixo de espanto! Mas o que é isto? É um bebé ou um robot? Seja o que for, eu quero um desses, se faz favor! ;) Mas, apesar de não trocar as minhas princesas por nada, digo-vos que não tive essa sorte. E ao que parece, nem a minha mãe teve. Por isso, "quem sai aos seus não degenera", não é o que dizem?! :) O que é certo, é que aquela abençoada criaturinha, mesmo contrariado, nem dois minutos demorou a adormecer. E pensam que a mãe teve que esperar um tempo para o poder passar para o ovo sem o acordar? Pois não. O miúdo desligou literalmente. As minhas não vieram com interruptor! Para onde é que envio a reclamação?
Como podem ver pela foto, no canguru ela dorme... ;)
E agora para algo completamente diferente: falo-vos de um site interessante para quem gosta de arte de rua - clicar aqui.
Só por curiosidade, sabiam que eu tive um cão que em bebé também fazia birra do sono? Pois é, sentava-se e fincava as patitas dianteiras no chão. Quando a cabeça lhe começava a descair vencida pelo sono, rosnava e voltava a endireitar.se. E assim estava até o sono o derrotar completamente. :)
Mas continuando e contrariando tudo isto que prá'qui tenho estado a escrever, no outro dia cruzei-me com uma mãe e o seu bebé. E ele, cheio de sono, recusava-se a adormecer. Resmungava ligeiramente esfregando olhos, nariz, testa, bochechas... "Não está habituado a dormir ao colo.", ouvi a mãe dizer, "Se estivesse em casa, deitava-o na caminha e ele ficava logo a dormir." (:o0) Caiu-me o queixo de espanto! Mas o que é isto? É um bebé ou um robot? Seja o que for, eu quero um desses, se faz favor! ;) Mas, apesar de não trocar as minhas princesas por nada, digo-vos que não tive essa sorte. E ao que parece, nem a minha mãe teve. Por isso, "quem sai aos seus não degenera", não é o que dizem?! :) O que é certo, é que aquela abençoada criaturinha, mesmo contrariado, nem dois minutos demorou a adormecer. E pensam que a mãe teve que esperar um tempo para o poder passar para o ovo sem o acordar? Pois não. O miúdo desligou literalmente. As minhas não vieram com interruptor! Para onde é que envio a reclamação?
Como podem ver pela foto, no canguru ela dorme... ;)
E agora para algo completamente diferente: falo-vos de um site interessante para quem gosta de arte de rua - clicar aqui.
19 abril 2012
brincadeiras
Agora há estes programas que tiram fotos com efeitos malucos... E eu divirto-me com pouco, o que é que posso fazer. Este efeito faz-me lembrar daquelas fotos de cães, quando eles aproximam o focinho da lente, sabem? Divirtam-se comigo e com o maridão em versão cães narigudos. :)
16 abril 2012
com graça ou nem por isso
Acho muita graça a este tipo de projetos. Este consiste em agarrar numa foto antiga e voltar a tirá-la agora, tentando apenas mudar a idade do(a) modelo.
Para este, precisamos de algum programa de computador para fazer a transição entre fotos da mesma pessoa em diferentes idades. Podem ver aqui mais um exemplo bem conseguido.
Depois há aqueles que têm a paciência de tirar uma foto por dia durante anos para fazer este tipo de montagem:
E agora um assunto ao qual já não acho graça nenhuma. Mais uma inquietação nos dias que correm.
A amiga Peca deu o alerta: estes dois logótipos tão parecidos que se podem ver na imagem, podem facilmente ser confundidos pelos consumidores.
Um significa "China Export" e o outro é que quer dizer que o produto é originário da União Europeia.
Eu realmente já desconfiava, pois já havia reparado nesse logo nos produtos das lojas chinesas. Claro que percebi que não se tratava de um produto europeu. Mas pensei que os chineses tivessem criado cá uma empresa que serviria de importador e que por isso pudessem legalmente usar esse logo, que eu achava realmente que se referia à União Europeia, para pôr nos produtos. Afinal, e pelo que fiquei hoje a saber, o logo tem um nítido cariz enganoso. O objectivo é sem dúvida enganar o consumidor.
É lógico que não responsabilizo unicamente os chineses. embora ache esta atitude vergonhosa. É que só conseguem fazê-lo porque as nossas autoridades e políticas o permitem. Admira-me a ASAE, DECO e outras entidades que tais, serem tão permissivas particularmente com estes verdadeiros impérios comerciais asiáticos. (Ou se calhar até nem me admiro!!! Da maneira que o país está, a classe política, a justiça... Enfim... Onde é que isto irá parar?!)
Indignemo-nos! E entidades reguladoras destas coisas façam alguma coisa s.f.f.!!!
Para este, precisamos de algum programa de computador para fazer a transição entre fotos da mesma pessoa em diferentes idades. Podem ver aqui mais um exemplo bem conseguido.
Depois há aqueles que têm a paciência de tirar uma foto por dia durante anos para fazer este tipo de montagem:
E agora um assunto ao qual já não acho graça nenhuma. Mais uma inquietação nos dias que correm.
A amiga Peca deu o alerta: estes dois logótipos tão parecidos que se podem ver na imagem, podem facilmente ser confundidos pelos consumidores.
Um significa "China Export" e o outro é que quer dizer que o produto é originário da União Europeia.
Eu realmente já desconfiava, pois já havia reparado nesse logo nos produtos das lojas chinesas. Claro que percebi que não se tratava de um produto europeu. Mas pensei que os chineses tivessem criado cá uma empresa que serviria de importador e que por isso pudessem legalmente usar esse logo, que eu achava realmente que se referia à União Europeia, para pôr nos produtos. Afinal, e pelo que fiquei hoje a saber, o logo tem um nítido cariz enganoso. O objectivo é sem dúvida enganar o consumidor.
É lógico que não responsabilizo unicamente os chineses. embora ache esta atitude vergonhosa. É que só conseguem fazê-lo porque as nossas autoridades e políticas o permitem. Admira-me a ASAE, DECO e outras entidades que tais, serem tão permissivas particularmente com estes verdadeiros impérios comerciais asiáticos. (Ou se calhar até nem me admiro!!! Da maneira que o país está, a classe política, a justiça... Enfim... Onde é que isto irá parar?!)
Indignemo-nos! E entidades reguladoras destas coisas façam alguma coisa s.f.f.!!!
10 abril 2012
Ilustrarte 2012
Consegui ainda ir a tempo de visitar a Ilustrarte 2012. Com o nascimento da bebé e todos os afazeres que isso acarreta, a falta de energia, etc., estava a ver que me escapava esta grande oportunidade de ver trabalhos de grandes ilustradores. Mas afinal, no último fim-de-semana da exposição, ainda consegui dar um saltinho ao Museu da Electricidade.
Fiquei encantada com algumas das participações. A espanhola Annalisa Bollini, encantou-me com as suas técnicas. As colagens de Chiara Carrer (Itália) também ficaram entre as minhas favoritas. Gostei muito das técnicas de pintura e desenho conciliadas por Goele Dewanckel (França). Outros artistas cuja participação me chamou a atenção foram: Daniela Murgia (Itália) e as suas técnicas mistas em que inclui alguns pontos de costura nas ilustrações, Michael Roher (Austria), Emilie Vast (França) e as suas límpidas ilustrações em arte digital, Melanie Geray (Bélgica) e o seu impressionante realismo no traço a preto e branco num extraordinário trabalho de luz e sombra, Sonja Danowski (Alemanha) e mais um não menos impressionante desenho realista que participou nesta exposição com três maravilhosas aguarelas a fazer lembrar as ilustrações dos livros da Anita, Laia Castillo (Espanha) com o seu estilo meio infantil a lembrar a imagem de marca da Planeta Tangerina, Daniel Bueno (Brasil) e os seus recortes milimetricamente inseridos em complexas ilustrações, Beatriz Terceno (Espanha) a fazer pensar que ilustração de livros infantis é uma brincadeira de crianças com as suas colagens tão divertidas e Kaatje Vermeire (Bélgica) que me apaixonou completamente com as ilustrações de Mare in de dingen*, e aqui outra visitante que também ficou apaixonada.
E o vencedor deste ano foi: ... Valerio Vidali! Vejam mais aqui.
Portugueses, vi poucos, entre eles Bernardo Carvalho e pouco mais. Com belíssimos ilustradores que temos, será que não concorreram mais ou não foram seleccionados para estarem presentes na exposição? Eu concorri, na base da carolice, é claro, sem nada a perder nem pretensões de chegar a ser seleccionada. Mas eu não me referia a mim. Estava a lembrar-me de nomes como Rute Reimão, Marta Torrão, Paulo Galindro, Margarida Botelho, entre tantos outros que admiro muitíssimo.
A M. e o pai, andaram entretidos a tirar fotos, a desenharem, a ler livros de António Torrado (autor homenageado) e é aliás a eles que eu devo grande parte da reportagem fotográfica desta visita tão agradável (com a L. sempre a dormir no canguru).
E já que estamos a falar de ilustração, deixo-vos aqui o link para o site de Lisa Hurwitz, ilustradora com um trabalho muito interessante.
* Fiquem com algumas imagens do livro Mare in de dingen:
08 abril 2012
depressinha para ainda ser hoje... Páscoa Feliz!!!
Que vergonha!!! Este ano, só a estas horas é que vos venho desejar uma Páscoa Feliz. Vá lá que ainda estou no domingo de Páscoa. Mais um pouco e já era segunda-feira.
Mas vá, não perdamos mais tempo e aqui ficam os meus votos de uma doce e feliz Páscoa para todos vós! :)
04 abril 2012
o que não tem remédio, remediado está
Hoje, esta mini-princesa, mal quis sair do meu colo. Dormi com ela ao colo, comi com ela ao colo, fui às compras com ela ao colo, apanhei uma roupa e estendi outra com ela ao colo... E, há pouco, não resisti a fazer uma sestinha, aqui no sofá... Adivinhem... Sim, com ela ao colo! Este post, claro, está a ser feito com ela ao colo. ;o)
Não sou a primeira, nem serei certamente a última mãe, a ter que improvisar quando tem filhos pequenos. Para muitas, a vida é bem mais dura e levam-na com energia e cara alegre. Essas mães são a minha inspiração, nos momentos de maior cansaço.
Ainda pensei, antes da L. nascer, fazer um sling para mim, semelhante ao que fiz para uma encomenda. Mas como tinha ainda este "marsupial" (vulgo "canguru"), do tempo da M., cá em casa, resolvi dar-lhe uso. Estava novo. E não quero com isto dizer "como novo". Não. Estava realmente novo, porque com a M. eu não me adaptei a usá-lo. Desta feita, já o usei umas três ou quatro vezes com sucesso. A bebé anda satisfeita, até dorme sempre que lhe apetece, e para mim também é super-confortável andar com ela desta forma. Não é tão versátil como um sling, nem tão bonito, na minha opinião, mas já que o tenho...
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03 abril 2012
lomo: o hoje do antigamente
Brincando com efeitos especiais.
Gosto muito.
Emprestam um ar de eternidade e de boas memórias às imagem de agora.
ternura
A M. gosta sempre de ajudar na hora do banho da mana.
Prepara a banheira, o aquecedor, a tolha de banho, as roupinhas lavadas, as roupinhas para lavar... Às vezes até atrapalha com tanta vontade de ajudar, 'tadinha!
Ontem, enquanto eu tratava de pôr a água na banheira, ela ficou a entreter a irmã, já deitada no muda-fraldas.
Eu só ouvia a M. a rir e a tagarelar coisas que não conseguia perceber. O que é certo é que a bebé estava bem disposta, pois não a ouvia a chorar. Era bom sinal.
Fui espreitar. Estava a M. a fazer "bicicleta" à L., como me costuma ver fazer. E dizia maluqueiras. E ria, ria...
E a bebé, de sorriso e boa disposição estampados no rosto.
Só tive pena de não ter ali uma máquina fotográfica à mão para registar o momento de ternura, para o pai poder ver quando chegasse do trabalho.
Outro momento de ternura entre as duas, ainda na maternidade, numa das primeiras vezes que a M. teve a L. ao colo, é este que vos mostro hoje por fotografia. Ternura que só tem crescido desde então. Agora, com mais "à vontade" da M. em fazer tentativas de brincadeiras com a L.. E já começa a ser bem sucedida com os brinquedos musicais e não só.
Mas isso fica para outro post, que a L. já quase que dorme aqui no meu colo, e põe assim fim ao meu tempo de bloguisse. :)
02 abril 2012
as músicas da L.
Como prometi, cá está o post dedicado às preferências musicais da L..
Praticamente desde sempre que a L. mostra bastante apreço por música. Desde logo que nos pareceu acalmar-se com a musiquinha do brinquedo que a mana lhe ofereceu. Temos outros "plim-plins" cá por casa, mas o que ela prefere é indubitavelmente esse.
Depois, numa das vezes em que o pai a esteve a entreter, após lhe ter cantado várias outras canções, resolveu experimentar o "Postal dos Correios" dos Rio Grande, já em desespero de causa, e adivinhem... ela ADOROU! É sem dúvida a grande vencedora do TOP Músicas da L.! :)
Já lhe demos a conhecer outras músicas que talvez a pudessem interessar.
Desta outra dos Rio Grande gostou mais ou menos. Desta e desta do André Sardet também gostou bastante. E por fim, gostou desta da Adriana Calcanhoto (também ali em baixo). Pelo meio houve algumas propostas com menor sucesso. Já tem o seu gosto, esta pequenota! Não é qualquer coisa que lhe agrada. ;o)
Praticamente desde sempre que a L. mostra bastante apreço por música. Desde logo que nos pareceu acalmar-se com a musiquinha do brinquedo que a mana lhe ofereceu. Temos outros "plim-plins" cá por casa, mas o que ela prefere é indubitavelmente esse.
Depois, numa das vezes em que o pai a esteve a entreter, após lhe ter cantado várias outras canções, resolveu experimentar o "Postal dos Correios" dos Rio Grande, já em desespero de causa, e adivinhem... ela ADOROU! É sem dúvida a grande vencedora do TOP Músicas da L.! :)
Já lhe demos a conhecer outras músicas que talvez a pudessem interessar.
Desta outra dos Rio Grande gostou mais ou menos. Desta e desta do André Sardet também gostou bastante. E por fim, gostou desta da Adriana Calcanhoto (também ali em baixo). Pelo meio houve algumas propostas com menor sucesso. Já tem o seu gosto, esta pequenota! Não é qualquer coisa que lhe agrada. ;o)
espairecer...
Ando mesmo a precisar espairecer.
Mesmo com o dia cinzento, a ameaçar chover e com um ventinho desagradável, lá fomos conhecer a nova Praia da Saúde em Setúbal. Andam a recuperar a zona ribeirinha da cidade e cá está mais um pedaço aberto à população.
Foi um passeio rápido, contudo não dispensou a minha actual indumentária: mala mínima com o indispensável para não pesar muito, à tiracolo para deixar os braços libertos, com tudo à mão pendurado por aqui e por ali. Fico assim como que um género de árvore de Natal, só menos colorida! :)
Sempre bonita a vista para Tróia.
De um lado o rio, do outro a serra.
E lá no alto o Forte ou Castelo de S. Filipe.
Kids will be kids, e parece que não é tão divertido se não se sujarem. ;S
Diversão em família...
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