Vitória, vitória...

E lá foi a Selma, mais uma vez à Biblioteca de Sesimbra. Coitada, tanto beliscão levou, que já estava a perder tufos de lã. Agora terei que fazer de médica veterinária! :)
Podem ver que as orelhas estão mais pequenas do que da última vez.



Foram momentos bem divertidos, para os pequenotes e para nós também.



Antes de irem embora, os meninos tiveram a oportunidade de "ser" a Selma. Foi o momento alto da dinamização.

E recorrendo apenas a mímica, puderam dar pistas para que todos adivinhássemos o que estava agora a Selma a fazer.

Obrigada!

Ainda tempo para um agradecimentos especial à Adriana, por este selinho e todo o carinho.

marcadores

Foi mais um atelier na Biblioteca. Desta vez fizemos um marcador de livros com recurso a colagem.
A mensagem no verso, foi ideia da M.. Escreveu-a da sua imaginação e sem qualquer ajuda. Vejo ali uns erros ortográficos gritantes. O "liga-te" ainda posso deixar passar, agora o "à" estou a pensar seriamente em juntá-lo à lista dos "multáveis"! :) Mas a sensibilidade está lá bem explícita.



No blog dela há mais trabalhos sobre o 25 de Abril.

E já está mais um postal terminado, com música, no catálogo.

a-terminado

Ainda não vos tinha mostrado como ficou depois de envernizado (vejam aqui o antes). Aqui está ele a-terminado, como teima em dizer a M., que agora perde 0,10€ de semanada por cada prefixo "a" fora de sítio! ;) Tenho imensa pena, mas já a corrigi vezes demais. Pode ser que assim, sentindo-lhe os efeitos na carteira, tome mais tento na língua. :)

nunca esquecer

Acabei de fazer o post que a M. me "encomendou" para o dia de hoje, no blog dela, e ainda estou a rir com o vídeo dela. Vão até lá se se quiserem rir também. :)

Hoje comemora-se mais um aniversário da Revolução dos Cravos. Mantenho as preocupações que tenho tido de há uns anos a esta parte, acerca das perdas de liberdade. Mas a esta hora da noite (já é quase dia 26) não me apetece relembrar tudo outra vez. Digo só que faço votos para que não esqueçamos, apesar de muitos de nós não o termos vivenciado, como era antes de 25 de Abril de 1974, passemos a mensagem às nossas sementinhas e não aceitemos sem pensar o que os governantes nos tentam impor.

Por falar em passar a mensagem às nossas sementinhas, não sei que filme foi esse que a professora da M. lhe mostrou na escola, mas foi certamente fantástico. Ela veio esclarecidíssima para casa. Aliás o vídeo que ela fez (e fez mais outro que não estava tão explicadinho, por isso não foi para o blog) é a prova disso. Desde sempre que lhe falei do 25 de Abril, com linguagem adequada a cada idade dela. Mas até hoje nada tinha tido tanto impacto como esse bendito filme na escola.

E hoje à tarde fomos a Sesimbra (aliás, a foto lá de cima foi tirada hoje, em Sesimbra) para ver um espectáculo de sombras chinesas alusivo a este tema. Uma história que conta através de metáforas muito bem conseguidas e com muita simplicidade, este capítulo da história recente de Portugal, para espectadores a partir dos 4 anos de idade. Intitulava-se "A Fábula dos Feijões Cinzentos" e podem vê-la animada aqui.

____________________Selma____________________

Afinal sempre era uma ovelha!
É um "Chapéu Ovelha Selma" para a hora do conto da Biblioteca de Sesimbra. Fomos até lá, ontem, para dinamizar este conto:

["Selma", escrito e ilustrado por Jutta Bauer, Ana Paula Faria - Editora (GATAfunho), Lisboa, 2009.]

Jutta Bauer recebeu o prémio Hans Christian Andersen 2010, com as ilustrações de "Selma". Para ela não existem histórias especificamente infantis. E diz uma coisa muito interessante acerca das histórias: "As histórias são como jarros. Elas oferecem uma forma, mas todos os leitores - pouco importa se novos ou velhos - os enchem com as suas próprias histórias ou experiências."
No caso da "Selma", eu e a I., que fez equipa comigo para dinamizar esta história, como devem calcular tivémos que ler e reler o pequeno livro vezes sem conta para o estudarmos a fundo. E apesar de ser um livro infantil, e a mensagem sendo óbvia, é engraçado como de cada vez que o lia e o observava atentamente, o interpretava de modo ligeiramente diferente. Até porque sendo escrito e ilustrado pela mesma pessoa, a meu ver, a imagem não ilustra simplesmente o texto mas acrescenta-o.
O tema não é um assunto fácil: "O que é a Felicidade?". Pode ter mil definições até para a mesma pessoa. Selma é uma ovelha feliz e, por isso, a sua experiência pode ensinar-nos a ser felizes apreciando todos os momentos das nossas rotinas diárias.

Apreciem também algumas das premiadas imagens de "Selma":

Demos som e movimento a este livro e criámos uma "Hora do Conto" diferente e divertida para encerrar a exposição itinerante de livros "Como de Nós Nasce Um Tesouro", no espaço da Biblioteca Municipal de Sesimbra.



P.S. - A versão final do "Chapéu Ovelha Selma" ficou com orelhas mais pequenas, porque estas eram um pouco pesadas e tinham mais tendência a descolar. No final, é óbvio que todos os meninos querem fazer festinhas à ovelha Selma. Assim ficou mais resistente.

divulgação

Dia Mundial do Livro:

Atenção a quem esteja por perto de Palmela!
As Bibliotecas do concelho têm uma oferta para fazer.

E convido todos a clicarem na etiqueta "Livros" para entrarem no espírito do dia. :)

na minha mesa de trabalho

Ainda não posso mostrar na totalidade. Por agora, só podem saber que é surpresa! :) Está a acabar de secar em cima da minha mesa de trabalho.

para a "teacher"

Isto já devia ter aparecido por aqui no Natal passado. Mais vale tarde do que nunca! E cá está o presentinho que a M. dedicou à "teacher".
A ideia foi inteiramente dela, eu só ajudei na execução. O resultado: uma tradicional maçã para a Sô Dona Professora de Inglês. "An apple a day keeps the doctor away", não é o ditado? Ela não conhecia a simbologia. Expliquei-lha depois. Mas não poderia ter escolhido motivo mais adequado! :)
Materiais: fimo, linha de algodão e conta (borboleta) para o fecho.



Cartãzinho e tudo, ideia dela. A mensagem diz: "Merry Christmas to my teacher with a kiss".

do outro dia e de hoje

Afinal ainda andava por aqui o tal biscoito! :) Em forma de coração e a dizer "come-me". De louvar a imaginação em criar adereços do pessoal da Biblioteca.

E continuando no mundo dos contos e dos sonhos, hoje fomos ao teatro. "Estranhões e Bizarrocos"(vídeo aqui), texto bem divertido do José Eduardo Agualusa, representado pelo TAS. Gostámos, mas algumas vozes não se faziam compreender assim tão bem e a M. não percebeu certas passagens da peça. Mas adorei os figurinos. E descobri na net que são deste senhor. Vejam aqui mais algumas imagens. Os camelos eram deliciosos, o Grão Vizir também, adorei o vestido da Joaninha e todo o figurinho da Manuela (a caçadora de borboletas), adorei a doçura da Alice (a velha tartaruga) e o que tanto eu como a M. amámos de paixão, foram mesmo os cavalos marinhos e esse lindo momento da peça. Infelizmente não consegui encontrar nenhuma imagem para vos mostrar. Mas imaginem tudo na penumbra, apenas iluminados por "luz negra", dois cavalos marilhos enormes, lindos, feitos em armação de metal (penso eu), cheios de pormenores deliciosos como corações pendurados, etc.. Ouvia os comentários dos miúdos à minha volta:
M.: -Ahhh, tão bonitos!
Outros miúdos: -Ahhh, estão a voar?; -São gigantes!
Sem dúvida o momento alto da peça.
Ahhh e os ténis das personagens? Já repararam? Estão uma maravilha, não estão?

blossom

Estou histérica! :)
Mas vão já ficar a saber porquê.



Primeiro tirei a estaca ao meu menino, porque pareceu-me que ele não se estava a dar bem com ela. Continuo a achar que precisa de alguma coisa para lhe dar apoio, mas como as folhas começaram de repente a secar, assustei-me. Já pensava que estava a morrer. Podem ver a ponta das folhas na foto acima.

Estava tão angustiada que nem reparei que as folhinhas no topo eram um pouco diferentes das suas folhas normais.

E eis senão quando, há três dias atrás, reparei que a minha sementinha me tinha brindado com uma FLOR!!! O meu GIRASSOL!!! :) Estou histérica!!! :)

Agora fiquei sem saber se realmente a secura das folhas era por causa da intrusão da estaca ou se pelo facto de a "força" estar toda a ser canalizada para a criação da nova flor. Não sei se lhe devo voltar a pôr a estaca. O que acham?



Ahhh, e no catálogo há um novo anel... com a última das matrioshkas! (Pelo menos até agora porque tenho andado a guardar anilhas, ou lá como é que aquilo se chama, e estou cheia de vontade de voltar a pôr a mão na massa para fazer mais uma colecção delas.)

dormir... fora de casa !!!

Ainda não vos disse que a M. dormiu fora de casa no passado fim-de-semana, pois não?
É verdade, dormiu. E não foi na casa de familiares ou amigos. Foi... na Biblioteca!

Uma iniciativa fantástica da Biblioteca de Sesimbra - Noite Mistério - sob o tema, tão em voga, "Alice no País das Maravilhas". Acho que os miúdos todos adoraram. Pelo menos, avaliando pela M. e pelas caras de contentamento no final da aventura.

À entrada tinham que dizer a sua senha que determinaria o grupo a que iriam pertencer. A M. era do grupo da Lagarta Azul (na foto abaixo).

Tiveram que beber uma poção mágica para encolherem e poderem entrar no "País das Maravilhas". Era sumo de laranja, mas a M. gostou apesar de ter a mania de que não gosta de sumo de laranja. "-Disseram-me que era sumo de laranja, mas sabia muita bem!" - contou-me ela admirada.

Havia também um bolinho a dizer "come-me", mas não o consegui achar para a foto. Das duas uma: ou a M. já lhe deu "chá de sumiço" ou então escondeu-o. :)

Este tipo de aventuras é importantíssimo para o crescimento dos pequenotes. Tenho a certeza que todos chegaram mais "crescidos" a casa, um pouco mais independentes e capazes de dominar os seus medos.

Um agradecimentos especial à Biblioteca, e em particular à doce Maria*, que uma vez mais me espantou pela positiva com esta iniciativa. Os personagens estavam todos vestidos a rigor, o cenário cheio de pormenores "de encantar" e muitas, muitas actividades lúdico/educativas para alimentar a imaginação dos nossos filhotes.

Um episódio divertido que a M. não pára de repetir: A certa altura o coelho branco queria sentar-se numa cadeira, mas não conseguia, por causa do tamanho do seu rabo. Então a Rainha de Copas disse: "-Cortem o rabo ao coelho!!!".

*Ao que parece a M. teve umas dores de barriga na hora de dormir e a Maria (Alice) foi um doce como sempre, fez-lhe festinhas e deu-lhe miminhos até adormecer.

rendas e rendinhas - parte 2

Cá estou de fugida para vos mostrar algumas relíquias que achei por aqui, em mais uma das minhas arrumações. São almofadinhas perfumadas. Estas eram da minha mãe. Uma delas está vazia. Tenho ali o recheio, mas já que estava assim tão bonitinha, deixei-a estar.

Mais logo espero ter tempo e disposição para vir cá fazer um post à séria! :)

rendas & rendinhas

Já sabem que a sogra, volta e meia, me brinda com estas preciosidades. Desta feita foi um saco cheio de rendas e rendinhas, fitas e fitinhas, galões, lantejoulas... Ainda ando às voltas a tentar desembaraçá-las todas. :)

postais

Tenho-me esquecido de falar mais das minhas criações por aqui. Tenho andado mais virada para o desenho, ultimamente. Tenho tido pouco tempo livre e esta é uma forma de ocupar os eventuais tempos "mortos" que vou tendo, numa sala de espera de clínica, num sofá de ginásio, quando vou esperar o sobrinho, na casa da sogra... Nesses tempos vou rabiscando. E já tenho dois postais terminados, disponíveis no catálogo. Está mais um quase terminado. Poderão vê-lo lá, brevemente.

de mão no barro

Continuando com os ateliers, falo-vos hoje do dia em que conhecemos Bordalo Pinheiro, na Biblioteca. No final, trabalhámos com barro e tentámos imitar um dos seus famosos pratos em faiança. Não tenho agora aqui imagem do trabalho terminado. A este falta o verniz. Mas assim que possa mostro-vos uma fotografia.
[Já a tenho aqui! ;o)]



Ontem, fomos até Palmela para voltar a meter a mão no barro. A M. fez uma jarra e experimentou também trabalhar na roda de oleiro. Adorou! E eu também, apesar de só estar a assisitir. Desde criança que sou fascinada pela roda de oleiro. Ver o barro tomar forma como que por magia. Saiu-lhe um cinzeiro que agora irá a cozer para depois o irmos buscar.

pontilhismo

Foi na Biblioteca, claro está! Contou-se o conto "O Ponto" e acrescentaram-se muitos pontos. A ideia era pôr os miúdos a experimentar o Pontilhismo. E foi este o resultado. A M. também lá esteve e podem ver a sua obra no "M. de Menina".

Por falar nisso, ela está a promover um passatempo. Corram lá para ver se acertam. :)

molas

... de Páscoa! :)



No outro dia,no supermercado, a M. disse-me:
-Temos que comprar molas para a tia.
Eu: -Molas?... Eu?... Para a tia?...
M.: -Sim, a tia disse que precisa de comprar mais molas e eu disse-lhe que tu é que sabes onde há bonitas, boas e baratas.
E foi assim que surgiu a ideia de pintar molas de Páscoa para a tia.

Queima do Judas

Sábado, em Palmela, fomos ver a Queima do Judas.
Embora já conhecesse esta tradição desde os tempos de jornalista, nunca tinha assistido ao vivo. Chegámos ao frio de Palmela (está sempre frio nesta terra, quer seja Verão ou Inverno) a pensar que veríamos queimar o Judas e pronto! Mas a encenação decorria pela vila fora. Ora aqui, ora acolá.



Ao longe, os rugidos de um Judas atormentado pela loucura e demónios, assustaram um pouco a pequena M.. O estouro da bombinha no interior dos bonecos que são queimados também a incomodou. Ela detesta ruídos mais altos. Até quando ando a aspirar ela tem que sair da divisão!
Então resolvemos ir ver a acção mais de perto. Não há nada como desmistificar os medos, enfrentando-os.



Aqui a M. chegou receosa, mas depressa percebeu que era tudo teatro e começou a gostar.

Depois acompanhámos o cortejo a pé, por entre as casas.

No largo de S. João, já esperava um Judas preparado para o espectáculo final. As semelhanças com um presidente Norte Americano que ainda nos está muito fresco na memória, ou até um Primeiro Ministro que temos por cá, eram evidentes, mesmo ao longe. Ao que diz a tradição, com a Queima do Judas quer-se "queimar os males e procurar novas esperanças".
Mas antes ouvimos a "Bardoada" pelo Grupo do Sarrafo.
E depois sim, começou a queima e o espectáculo de pirotecnia.






Notas para o ano que vem:
- Acompanhar todo o percurso do espectáculo, pois promete ser bem interessante.
- Durante a queima final, não ficar tão perto do "palco". Não é agradável ver cartuchos de fogo de artifício a caírem ao nosso lado, com mil olhos para perceber se nos está iminente a queda de algum na cabeça, e levar com fagulhas ainda incandescentes por cima também.