No outro dia, a M. surpreendeu-me com esta "Máquina de ler a Sina". A moeda punha-se na ranhura amarela e depois a senhora falava, explicou-me ela.
Tem usado vaidosa o boné que lhe pintei e de que tanto gosta. Eu também fico toda orgulhosa, não tanto por o usar, mas ainda mais por ver que realmente tem paixão por ele.
31 julho 2007
FÉRIAS
Estamos de férias!
Mas vou continuar a dar-vos notícias, tanto das férias como das manualidades.
Stay tuned!
Mas vou continuar a dar-vos notícias, tanto das férias como das manualidades.
Stay tuned!
27 julho 2007
Adenda ao último post
Esqueci-me de umas palavras deliciosas da M., como por exemplo a própria palavra delicioso que ela acabou de dizer "dicilioso", transparente que é "stampaente" e transpirada que é "stampiada".
(ler a primeira parte - Baby Language)
(ler a primeira parte - Baby Language)
Baby Language
(M. no berço da maternidade. Sim, nasceu com orelhas de Elfa!)
Tem quase cinco anos e ainda é muito "espanhola" a falar.
Ainda fala a sua língua própria e fica frustrada quando não a percebemos. Mas o engraçado é quando ela nos explica o que está a dizer por outras palavras, mímica e onomatopeias. Tudo vale para que se faça entender.
"Euicópio" é helicóptero, "batatana" barbatana e até há pouco tempo "gonute" era iogurte. Tem tantas outras palavras próprias que agora não me recordo, mas lembro-me que foi há poucos dias que muito curiosa me perguntou o que era "inamiga", querendo saber o significado de inimiga.
Em mais pequena tinha outras palavras engraçadíssimas, como "acôio" que era socorro quando lhe fazíamos um ataque de cócegas, "tásso" ou apenas "tá" que fora irreconhecivelmente sapo, "anhê-te" apanhei-te, "códa" acorda, e tantas outras. Lembro-me que das primeiras palavras que disse mais perceptíveis (para além de mamã ou mómi e papá ou pópi) foi "coca-coca" que era coca-cola, revelando a tradicional preferência dos miúdos por tudo o que faz pior.
E a propósito de linguagem de crianças e bebés, vi há tempos no "Oprah" uma mãe (Priscilla Dunstan) que desenvolveu um género de dicionário para a linguagem dos bebés. Era baseado nos diferentes choros do bebé aos quais ela fazia corresponder uma necessidade.
nêh - fome*(1)
aow - sono*(2)
eh - arrotar*(3)
eah - desconforto*(4)
heah - cólicas*(5)
*(1) O começo do choro é baseado no movimento da língua do bebé quando faz sucção no mamilo ou na tetina.
*(2) Assemelha-se ao bocejo, mas prolongando-se para choro.
*(3) Como se o bebé estivesse a puxar o arroto.
*(4) Normalmente acompanhado de careta.
*(5) O choro parece vir mais de baixo (diafragma), parece sair com esforço e o bebé contorce-se.
Acho que instintivamente a mãe, ou quem tratar mais regularmente do bebé, acaba por reconhecer os diferentes choros. Pelo menos foi o que notei em mim, sem qualquer "formação" neste campo. Mas é sempre bom ter umas dicas. Espero que esta informação seja útil a recentes mamãs e papás de "primeira viagem".
(continuação deste post)
25 julho 2007
bolsa.doc
Esta é a minha primeira bolsa. É para guardar os documentos. Gosto de carteiras pequenas e, como resultado, o BI nunca cabe. Os meus cartões e os da M. vão estar lá bem guardados.
Com uns restos de tecido emendados uns nos outros construí esta outra bolsa, que vai ser para guardar a maquilhagem em viagem. Era só para ser mais uma bolsa, para o catálogo, mas estou a apaixonar-me e não sei se vou conseguir pô-la à venda. De qualquer forma ainda não está terminada, por isso ainda vou ter mais um tempinho para decidir.
24 julho 2007
23 julho 2007
A Arte do Maridão!
Voltei às pregadeiras!...
22 julho 2007
Borboleta pequenina...
Saímos de casa com uma menininha...
...voltámos com uma borboleta pequenina...
...mágica como a canção...
21 julho 2007
O Relógio de Papel
Depois de notar a curiosidade da M. em saber ver as horas no relógio da cozinha, resolvi fazer-lhe um para lhe ensinar. Só depois me lembrei que ela ainda mal sabe contar até vinte, quanto mais contar de cinco em cinco para saber quantos minutos passam ou faltam para a hora. Mas já estava feito e valia a pena a brincadeira.
Fiquei feliz quando ela me disse:
- Era mesmo assim que eu queria!
Pois deixei-a escolher os motivos para decorar o relógio. E até a falha da impressora ao não permitir que as cores saíssem as escolhidas deixou de ter relevância.
Passado um bocado, e já depois de termos terminado a brincadeira, ela disse:
- Mãe, podias fazer mais relógios para vender às senhoras das lojas!
Fiquei outra vez feliz, pois isto demonstrou o quanto ela gostou do objecto. Achou-o tão especial, capaz de interessar às senhoras das lojas.
Apesar disto tudo, esse foi um dia verdadeiramente duro com a M.. Foi
uma batalha pegada desde o acordar até à hora de dormir: ela a contrariar e a desarrumar, e eu a tentar não enlouquecer. Resultado: muito stress, muitas dores nas costas e a incerteza de quando terminará esta fase!
19 julho 2007
Enfim um dos benditos aventais!
18 julho 2007
Obras de Stª Ingrácia!...
17 julho 2007
Batotas!...
Estávamos entretidas a jogar com o joguinho do Shrek e tudo corria normalmente enquanto ela ía à frente. De repente a sorte mudou, escorregou numa poça de lama e desta vez fui eu quem tomou a liderança. Começaram as desculpas esfarrapadas e os protestos, porque ela não queria que assim fosse. Tentei explicar-lhe que isso era batota e não era justo, mas não adiantava argumentar. A M. tinha sempre uma razão para que fosse ela a primeira no jogo.
Tão pequenina e tão teimosa e batoteira... Mesmo sem argumentos lógicos inventava sempre qualquer coisa.
16 julho 2007
Espertalhices II
Antes de ir deitar, em amena cavaqueira com o pai:
M.: Eu tenho muitas moedas e a minha mãe não, porque o meu pai rouba-lhas todas para pôr naquela coisa da máquina do café.
(ver mais espertalhices)
✄ feltros ✄
Desde que experimentei trabalhar com feltro (há pouquíssimo tempo, penso que isto foi a primeira coisa que fiz) que tenho vontade de fazer mais e mais. Além da vantagem de não ter que fazer baínhas, pois não desfia, gosto particularmente da textura e do efeito de acabamento perfeito. Gosto! Gosto muito mesmo!
✄✄✄✄✄✄✄✄✄✄✄✄✄✄✄✄✄
De calça a calção...
Outra reciclagem foi esta das calças que se transformaram em calção. Como calças eram só azuis sem grande graça. Agora, como calções têm o toque especial do pormenor das florinhas. Não está na imagem, mas têm um lenço para a cabeça e um cinto no mesmo tecido, para ficar tudo a condizer.
A M. vestiu-os no outro dia pela primeira vez depois da reciclagem, para os levar a um passeio com o colégio. Voltaram irreconhecíveis para casa. Não sei se as nódoas eram lama, ou o que eram. O certo é que não as consegui tirar com nada. Primeiro lavei-os com o activador de detergente normal que uso na roupa com nódoas difíceis e nada! Depois uma lixívia gentil com as cores e nada! Por último experimentei duas marcas diferentes de "oxy action's" e lá as disfarçaram mais um pouco, mas não saíram totalmente. Desisto!
Reciclagem de corsários
A arte da M. IV
Novidades Bem-Trapilho
Shop update
Há novidades no catálogo Bem-Trapilho. Muitas novidades (tendo em conta os meus padrões). Tenho andado muito activa por essas bandas. Há um saco de Verão novo e dois porta-chaves a preços muito convidativos.
Há novidades no catálogo Bem-Trapilho. Muitas novidades (tendo em conta os meus padrões). Tenho andado muito activa por essas bandas. Há um saco de Verão novo e dois porta-chaves a preços muito convidativos.
15 julho 2007
Prendinhas
13 julho 2007
Saco Boa Onda
Terminei!
Este é um saco para colorir o Verão. Chama-se Boa Onda e penso que reflecte isso mesmo. Está à venda no catálogo.
golfinho na costa
11 julho 2007
Shhhhiiiuuuuu!...
Muito Baixinho
Menina bonita não faz beicinho
Já lá vem a Lua tão devagarinho
E se não houver Lua numa noite escura
Brilha sempre uma estrela pela nossa aventura
E se essa aventura não acabar bem
Hás-de caber sempre no colo da mãe
E quando descobrires que a mãe estava a chorar
Hás-de dar-lhe um beijinho e partir a cantar
E esta cantiga te há-de abrir passagem
Menina bonita boa viagem.
Era deste texto da Clara Pinto Correia que eu falava, e foi publicado na pág.42 de "Um Minuto de Silêncio". Lindo! Shhhiiiuuuu!...
Menina bonita não faz beicinho
Já lá vem a Lua tão devagarinho
E se não houver Lua numa noite escura
Brilha sempre uma estrela pela nossa aventura
E se essa aventura não acabar bem
Hás-de caber sempre no colo da mãe
E quando descobrires que a mãe estava a chorar
Hás-de dar-lhe um beijinho e partir a cantar
E esta cantiga te há-de abrir passagem
Menina bonita boa viagem.
Era deste texto da Clara Pinto Correia que eu falava, e foi publicado na pág.42 de "Um Minuto de Silêncio". Lindo! Shhhiiiuuuu!...
Olhó brinquinho janota!...
06 julho 2007
Mais da M.
A M. orgulhosa com o seu novo gancho.
Hoje de manhã, antes de ir para o colégio (toda pronta de gancho no alto da cabeça e mala rosa com a pregadeira a condizer):
- Hoje vou assim!
Nova escultura da M.: tubo - piscina/fonte
cubos - meninos a tomarem banho
construção - estrutura que deita água pelos dois bicos, para cima dos meninos
05 julho 2007
Outra vez as pregadeiras!...
segundo minuto de silêncio
Anteontem esqueci-me de deixar uma nota final no meu post para um momento muito bonito no site do livro "Um Minuto de Silêncio". É um, ou melhor três momentos muito relaxantes, musicados por outro amigo e perfeitos para fazer uma pausa.
04 julho 2007
pregadeiras e gancho (II)
Parecem pastéis de chocolate mas não são!... São um gancho e duas pregadeiras vistos de costas. Repararam que faltam os alfinetes das pregadeiras. Pois é, eu comprei um na cidade, só para experimentar, mas a verdade é que esta cabeça de vento perdeu-lhe o norte. Até dá raiva! De cada vez que eu arrumo qualquer coisa, daquelas que não têm um sítio definido até à data, e depois a tento encontrar... já sei que nem vale a pena, pois não a vou encontrar. Já estou farta de procurar em sítios lógicos e outros que nem por isso e nada, simplesmente não aparece. E agora só quando fôr à cidade outra vez é que compro mais e desta vez vou comprar mais alguns porque gostei do resultado e vou fazer mais umas para vender.
Encomendas e informações: bem-trapilho@clix.pt
Como podem ver fiz um pregadeira pequenina para fazer conjunto com o ganchinho da M.. Ainda não lhos mostrei. É surpresa!
03 julho 2007
Pregadeira e Gancho
Adoro o gancho! Eu sei que a foto não é das melhores, mas acreditem que está um must. Isto sou eu a ser modesta! E também adoro a pregadeira, embora ache que ficou um pouco grandinha. Era para ser um conjuntinho para a M., mas devido ao tamanho vou-lha roubar e só lhe dou o gancho. Para ela não ficar triste faço-lhe outra depois, mais pequenina, para pôr no blusãozinho de ganga dela.
um minuto de silêncio
Tenho andado a conter-me para não fazer um post mais cedo sobre este livro, porque queria fazê-lo hoje, especialmente hoje, para uma querida amiga. Sim, é para ti Marisa!
Sabes que comprei o livro, mais por ser teu do que por qualquer outro motivo. Sim o tema é sem dúvida interessante, a ideia original, mas sem conseguir dar vazão aos livros da estante na categoria dos "para ler" não tenho comprado muitos livros para mim ultimamente. Mas os autores que escolheste estão a surpreender-me, como já era de esperar, e prendem-me o interesse. E o facto de serem pequenos textos (ou imagens) torna-os perfeitos para mim e para todos os que como eu só conseguem ter uns minutos de leitura por dia, antes de adormecer. E que tema mais perfeito para embalar o sono e ilustrar sonhos bons e relaxantes do que este? Silêncio!...Perfeito!
Outro facto que estou a adorar neste livro é a oportunidade de fazer um exercício de que tanto gosto e que consigo normalmente ao ler certos autores ou crónicas. Acontece-me, por exemplo, com Saramago. Ao ler este livro e os seus textos parece que consigo ouvir os próprios autores a dizê-los.
A propósito do tema, não consigo deixar de lembrar o poema lindíssimo de Maria Guinot "Silêncio e Tanta Gente" (que resultou numa música também ela iluminada). Ou outra, que tem a ver com a maneira como eu própria desfruto do meu minuto de silêncio, já deitada na minha cama, pensando o antes, o agora e o depois como diz tão bem Caetano Veloso em "Sozinho". Mas ainda gosto mais de ter o meu silêncio de manhã antes de levantar. - Ohhh, há quanto tempo isso não acontece!... Isto de ser mãe tem destas coisas. - Naquela altura do sono em que já não dormimos mas que também ainda não estamos acordados. Eu tive uma professora de desenho, Rosa Fazenda (escultora), que costumava dizer que era nessa fase do sono que muitas vezes conseguía resolver problemas da vida, onde a solução aparecia muito clara e simples. Esses seriam como que os momentos mais esclarecidos do nosso cérebro. Não sei se é um facto científico (podias perguntar ao António Damásio - como se ele não tivesse mais o que fazer!), mas é verdade que também o sinto assim. - Beta, se calhar também me podes elucidar sobre este assunto.
Não posso deixar de fazer referência à reflexão da Clara Pinto Correia. Chama-se "Muito Baixinho" e é um sussurro, uma canção de embalar... Um texto pequenino, dos mais bonitos que já li, e mais bem conseguidos também, por em tão poucas palavras sintetizar o que se quer para um filho. Desde o bebé que embalamos, ao desmistificar dos medos de criança, o adolescente aventureiro e por fim o jovem adulto que busca a sua própria independência. E ao longo de todo este percurso, a mãe como espectadora e "almofada" para conforto e amparo. Lindo, lindo, lindo!... É quase como que uma oração!...
Enquanto escrevia este post tive como banda sonora a Dulce Pontes e "O Amor A Portugal", que é outra música que me dá muita paz e, para mim, paz tem muito a ver com silêncio. Aproveitem para ver o vídeo do link que é lindíssimo.
E para finalizar, vejam o site Um Minuto de Silêncio para conhecerem melhor este projecto solidário, cujos lucros revertem a favor da Associação Portuguesa de Surdos.
Sabes que comprei o livro, mais por ser teu do que por qualquer outro motivo. Sim o tema é sem dúvida interessante, a ideia original, mas sem conseguir dar vazão aos livros da estante na categoria dos "para ler" não tenho comprado muitos livros para mim ultimamente. Mas os autores que escolheste estão a surpreender-me, como já era de esperar, e prendem-me o interesse. E o facto de serem pequenos textos (ou imagens) torna-os perfeitos para mim e para todos os que como eu só conseguem ter uns minutos de leitura por dia, antes de adormecer. E que tema mais perfeito para embalar o sono e ilustrar sonhos bons e relaxantes do que este? Silêncio!...Perfeito!
Outro facto que estou a adorar neste livro é a oportunidade de fazer um exercício de que tanto gosto e que consigo normalmente ao ler certos autores ou crónicas. Acontece-me, por exemplo, com Saramago. Ao ler este livro e os seus textos parece que consigo ouvir os próprios autores a dizê-los.
A propósito do tema, não consigo deixar de lembrar o poema lindíssimo de Maria Guinot "Silêncio e Tanta Gente" (que resultou numa música também ela iluminada). Ou outra, que tem a ver com a maneira como eu própria desfruto do meu minuto de silêncio, já deitada na minha cama, pensando o antes, o agora e o depois como diz tão bem Caetano Veloso em "Sozinho". Mas ainda gosto mais de ter o meu silêncio de manhã antes de levantar. - Ohhh, há quanto tempo isso não acontece!... Isto de ser mãe tem destas coisas. - Naquela altura do sono em que já não dormimos mas que também ainda não estamos acordados. Eu tive uma professora de desenho, Rosa Fazenda (escultora), que costumava dizer que era nessa fase do sono que muitas vezes conseguía resolver problemas da vida, onde a solução aparecia muito clara e simples. Esses seriam como que os momentos mais esclarecidos do nosso cérebro. Não sei se é um facto científico (podias perguntar ao António Damásio - como se ele não tivesse mais o que fazer!), mas é verdade que também o sinto assim. - Beta, se calhar também me podes elucidar sobre este assunto.
Não posso deixar de fazer referência à reflexão da Clara Pinto Correia. Chama-se "Muito Baixinho" e é um sussurro, uma canção de embalar... Um texto pequenino, dos mais bonitos que já li, e mais bem conseguidos também, por em tão poucas palavras sintetizar o que se quer para um filho. Desde o bebé que embalamos, ao desmistificar dos medos de criança, o adolescente aventureiro e por fim o jovem adulto que busca a sua própria independência. E ao longo de todo este percurso, a mãe como espectadora e "almofada" para conforto e amparo. Lindo, lindo, lindo!... É quase como que uma oração!...
Enquanto escrevia este post tive como banda sonora a Dulce Pontes e "O Amor A Portugal", que é outra música que me dá muita paz e, para mim, paz tem muito a ver com silêncio. Aproveitem para ver o vídeo do link que é lindíssimo.
E para finalizar, vejam o site Um Minuto de Silêncio para conhecerem melhor este projecto solidário, cujos lucros revertem a favor da Associação Portuguesa de Surdos.
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