a apresentação da L.

Entre alegrias e noites mal dormidas, cá estou de volta para vos apresentar a L., a mais nova infanta cá de casa.
Nasceu no passado dia 16, pelas 17h, com 2,900kg e 47cm.
Correu tudo muitíssimo bem, pela mão de anjo protector da minha médica obstetra, que me manteve debaixo de olho até perceber que era mais seguro irmos para cesariana. E fomos. E foi tudo tão rápido e tranquilo e, minutos depois já tinha a carinha redondinha da L. à minha frente para eu conhecer e namorar com todo o tempo do mundo.

Aqui, numa das primeiras fotos, com a mana M. toda orgulhosa a espreitar lá atrás.
Ela, que diz que a mana é linda. E quando lhe respondemos que ela também é, responde que agora a linda é a L.. :o) É linda por dentro e por fora esta minha princesa M.!

mimos e uma grande novidade

Mais um mimo recebido via correio.

A minha querida Diana bordou esta ternura de babete para a minha mais pequena princesa, a partir de hoje aqui designada por L..

A generosidade e carinho das amigas virtuais não param de me surpreender e de materializar estas aparentemente esfumadas relações, que só se consumam em frente a um ecrã de computador.

Muito obrigada, minha querida! Já te pude dizer o quanto me encantaste com este miminho lindo, muito caprichosamente executado. Um mimo saído das tuas próprias mãos tem todo um valor inestimável para mim. Tempo despendido para o bordares, certamente roubado a tantos outros afazeres que tens, só para me mimar... Agradeço-te do fundo do coração.

Também já sabes o que a M. achou: - Ohhh que lindo! E ainda por cima na minha cor preferida!!!" - foram as suas palavras ao vê-lo.

E por falar em M., a minha generosa princesa maior, que está ansiosa por conhecer a mana, anda a preparar-lhe múltiplas surpresas para a acolher da melhor forma possível. Entre presentes e mensagens de boas-vindas, nota-se que é o assunto principal na sua cabecinha.

Ontem, ao preparar um saquinho com uns presentes para brindar a mana, escreveu este cartão para acompanhar. Emocionou-me! Vejam por vós próprios:

E agora, uma breve despedida. Só deverei voltar às postagens e às visitas daqui a algum tempinho. Sabem porquê? Claro que já se adivinha!... O nascimento da L. está previsto para ... AMANHÃ! É verdade! Um pouco mais cedo do que o esperado, eu sei. Mas o que interessa é que seja pelo melhor e é isso que espero. Por isso, vão aparecendo, que são muito bem-vindos. Vão me deixando comentários, que eu vou-os lendo todos e recebendo os vossos miminhos neles contidos, que me irão saber tããããoooooo beeeemmmmm.
Um beijinho grande a todos e até breve!

com a cabeça e as mãos ocupadas a pensar em bebés...

Acabei a tal fraldinha decorada com recurso a novas técnicas. Bem, novas para mim, porque até agora só tinha usado pintura nas fraldas que fiz. Esta tem pintura manual, aplicação de tecidos (feltro e não só), rendinhas, contas... Dei largas à imaginação e diverti-me a inventar. Deu muito mais trabalho do que as habituais pinturas, mas realmente adorei o resultado. Estou ainda de volta da edição das imagens para as postar no catálogo. Brevemente conto mostrá-las lá. Agora que a bebé está mesmo quase aí a preencher-me os dias na totalidade, espero conseguir continuar a actualizar os blogues. Logo se verá. :)

Contudo, a junção de técnicas usada nesta fralda, tem os seus inconvenientes: não vai poder ser lavada como as outras. Está toda preparada para poder ser lavada. Não se preocupem que não irá desfiar tecidos (impermeabilizei os que corriam esse risco), não irá ter cores a desbotar, mas só poderá ser posta de molho em água morna ou fria com detergente suave e depois não poderá ser torcida, nem manualmente. Terá de se pôr a escorrer e secar assim, tal e qual sai da água. Para a passar a ferro, no sítio da decoração, também terá de obedecer a certos cuidados, como seja o passar pelo avesso e a baixas temperaturas. Cumprindo estes cuidados, a fraldinha deverá permanecer assim bonitinha por muito tempo. Ahhh e, claro está, não se deve deixar a bebé brincar com a fralda, pois tem aplicações pequenas, capazes de serem arrancadas e possivelmente engolidas pela criança. Mas isso faz parte do nosso trabalho enquanto cuidadores, de precaver todo e qualquer acidente com todo o tipo de objectos que marcam presença nas vidas dos nossos bebés.

Em cima, podem ver um pormenor das asas da pequena fada.

Aqui em baixo, ainda no início da realização, com marcações e algumas aplicações a utilizar. E clicando aqui podem ver mais uma imagem, onde revelo algumas das peças criadas para este trabalho.

Aqui, numa fase mais avançada, quase concluída. 

E aquela fralda com a Minie é finalmente mostrada no catálogo. Passem por lá!

banco com história

A propósito de pinturas e do post anterior, mostro-vos mais em pormenor este banco que comecei a pintar há muitos anos atrás.

Foi numa altura em que andava particularmente emersa em artes e artesanatos. Tinha terminado o 12º ano escolar; ainda vinha cheia de ideias artísticas incitada pelas aulas de desenho, história de arte e geometria descritiva; respirava inspiração das muitas exposições de arte que visitava na altura; estava de férias; cheia de vontade de dar uso às tintas e pincéis; experimentar as mais variadas técnicas e artes; fotografar; pintar; desenhar; tinha acabado de mudar de casa; ainda não conhecia muita gente no sítio novo e tinha todo o tempo do mundo para criar, inventar, praticar... Enfim, é o que eu quero voltar a fazer quando for mais crescida e puder acordar de manhã com o único propósito de dar largas à imaginação.

Então, entre muitas outras experiências, surgiu este banco velhote, que andava esquecido no fundo da arrecadação.

Deitei mãos à obra, desenhei-o e comecei a pintá-lo.

Entretanto, chegaram uns tios meus de França, num verão muito quente, para nos revermos e matarmos as tão longas saudades. Adorei recebê-los, como sempre. Gosto muito de estar com eles. Mas, certo dia, aliás tarde de muito calor messssmmmoooo, e depois de uma manhã inteira na praia, a tarde pedia repouso ao fresco a ver alguns vídeos caseiros e familiares, na penumbra causada pelas persianas descidas só com os buraquinhos abertos. O tio, a transpirar por todos os poros que tinha e pelos que não tinha também, aposto, recusou sentar-se no sofá que se adivinhava mais quente do que o banquinho velhinho em que não precisaria recostar-se. Quando me apercebi já era demasiado tarde, e ele já estava sentado no meu WIP (expressão que agora conheço graças à minha querida Cassildinha) que estava pintado com o único verde perfeito que eu tinha à mão naqueles dias e que, ao contrário das outras tintas que eu estava a usar, não era permanente e prontamente desbotou. Além de ter esborratado de verde os calções castanhos claros do tio, também esborratou e manchou permanentemente grande parte do tampo do meu banquinho lindo e inacabado.

Não imaginam a aflição e desgosto que isto me causou na altura! São coisas da idade. Valorizam-se exageradamente coisas que noutras alturas percebemos que afinal não são assim tão importantes. Mas, o facto é que desmotivei-me de tal ordem que não mais voltei a concluir o trabalho. Ainda arregacei as mangas algumas vezes, bastante tempo depois, devo dizer, porque antes disso não tinha sequer coragem para olhar o meu banco de frente. Limpei-o o melhor que consegui, retoquei o amarelo, que por ser a cor mais clara era também a mais afectada, mas não consegui disfarçar totalmente as manchas verdes. Resultado: desisti do o terminar.

Há algum tempo, redescobri-o na cave da casa do meu pai, a M. viu-o e achou-lhe a maior das graças. Quis trazê-lo connosco e cá está ele. Agora uso-o assim mesmo, inacabado. Gosto muito dele. Já não se me aperta o coração só de o olhar. Já convivemos pacificamente. E quem sabe um dia o termino enfim.

reciclando

Depois do trabalho de lixa, a caminha de grades mudou de mãos.
As pinturas agora tocam-me a mim.

eu e o meu barrigão...

... a apanhar um solzinho, por estes dias menos quentes.

Enquanto isso, o maridão e a M. lixavam a caminha de grades. Reciclagem para lhe dar uma cara "lavada", apesar de estar completamente nova.

grande...

a ver se ainda dá tempo

"Em casa de ferreiro, espeto de pau", lá diz o povo do alto da sua sabedoria, e, neste caso, é só o que me apraz dizer. A bebé quase aí a chegar e eu ainda não lhe pintei uma única fraldinha! Pelo menos, a bolsa para a primeira roupinha já está quase pronta, graças principalmente ao empenho da sogra. Já sabem que costura é com ela. Eu fico-me pelas decorações.

Ando aí também com outras fraldas em mãos. Outras técnicas além da simples pintura em tecido. Brevemente no catálogo.

doce embalo

[Márcia e J.P.Simões - A Pele Que Há Em Mim]

Ontem, no Bairro Alto, fui surpreendida pela Márcia, que já conhecia sem saber.
Já amava esta música mas não conhecia a intérprete.
Ultimamente tenho andado muito distraída no a música diz respeito.
Noutros tempos andava sempre a ver o que vinha aí de novo no panorama musical.
Mas eu sou de "pancadas" e, por agora, as prioridades têm sido outras.
Já tinha ouvido A Pele Que Há Em Mim nalguma novela certamente.
Música linda linda, esta.
E a voz da Márcia é do melhor que já ouvi.
Relaxa-me, embala-me, acalma-me...
Perfeita banda sonora para embalar a bebé que está a chegar.
E, mais um ponto em comum: ontem, no Bairro Alto vi a Márcia pela primeira vez e ela também está super grávida, tal como eu.
Adorei ouvi-la. Adorei conhecê-la.
Falta-me descobrir o álbum. Aguardo ansiosamente.
Para espreitar no myspace.