26 setembro 2011

gostos de gato



Gosta de beber água da torneira...



... e de dormir na caixa de areia.

22 setembro 2011

tentativa de hibisco



Com o começo das aulas, demos a volta às gavetas para reencontrar a roupa de Educação Física. (Só em tempo de aulas, porque eu sou um pouco avessa a fatos de treino. Fora de aulas a M. corre e salta à vontade com uma qualquer t-shirt e calças ou calções confortáveis.) Verificando os fatos de treino e as leggings, reparei que estas estavam com um furinho no joelho. A pedido da M., tentei disfarçá-lo com um hibisco, que é uma flor que a M. tanto gosta. Bom, "quem dá o que tem, a mais não é obrigada", e este foi o resultado possível. E espero que não esteja a ofender nenhum hibisco digno desse nome. ;o) Ela gostou e para mim é o que basta. E agora está pronta para ir correr e saltar nas aulas.

18 setembro 2011

alelier de ilustração: resultado final

Muito obrigada!!! Não estava à espera de tantas reacções ao meu post anterior. Mas respondendo às vossas questões: estou de 16 semanas; não, ainda não sei se o "embrulhinho" será azul ou cor-de-rosa; e a M. está feliz da vida. Era um pedido dela já há bastante tempo.



E agora as obras resultantes do Atelier de Ilustração que já terminou. Houve meninas que faltaram à última sessão, pelo que conto ainda ter mais alguns livros terminados para vos mostrar brevemente.
Por agora os meus pequenos artistas ilustradores têm três obras concluídas. Notam-se estilos bastante diferentes, o que me agrada muitíssimo. Por vezes as crianças caem na cópia de ideias quando se vêm perante a inquietação de uma folha vazia. No começo encontrei-os algo tímidos, no que diz respeito ao à vontade de abordarem o tema e o papel em branco. Isto é absolutamente natural, pois não percebiam ao certo o que era pretendido e nem como iriam dar o seu cunho pessoal ao projecto. Mas a pouco e pouco foram vencendo essas barreiras e foi-se notando mais e mais desenvoltura. E as ideias surgiam por vezes em catadupa. O meu papel ali era também o de tentar mantê-los num caminho realista, em conformidade com a meta pretendida que era fazermos um livro em cinco sessões. Com este projecto eles não só deram largas à sua imaginação, como tiveram que gerir o tempo que tinham pelas várias tarefas necessárias para a finalização do livro.
Notei que foi novidade para eles fazermos os desenhos por etapas: pensando primeiro o que queríamos desenhar em cada ilustração, passando a desenhar o fundo e depois as personagens. Não os obriguei a seguir este método, até porque acredito mais em valorizar as ideias de cada um deles para que se sintam confiantes em criar a seu belo prazer. A prova disso é que nem todos seguiram este método. Serviu-lhes no entanto para conhecerem outros métodos e técnicas de desenhar. E, volto a salientar, talvez o ponto mais relevante deste atelier fosse o menos visível: o de os levar a estruturar nas suas mentes em primeiro lugar as linhas gerais do que propõem fazer e não começarem logo de supetão a desenhar sem pensar nos próximos passos do projecto. Isso notou-se na capa do livro que foi a primeira etapa do nosso atelier. Serviu como introdução e interiorização da história. Mas nota-se a diferença entre as capas dos livros e as restantes ilustrações dos mesmos. Nem parecem desenhadas pelas mesmas mãos. No fundo acho que a ideia de planearem tarefas é uma lição que lhes servirá para o resto das suas vidas académicas mas também em todas as outras atividades que lhes surgirem pela frente.
Tive um professor que me ensinou essa lição. Imaginem o que é chegar à sala de aula em dia de prova e o professor nos apresentar um teste com 50 perguntas, algumas com alíneas, para 50 minutos de aula. Ele costumava apresentar-nos testes planeados ao segundo. Sim, não estou a exagerar. Ele mostrava-nos o plano do teste no dia anterior (sem as perguntas, é claro!) e dizia: "-Leiam primeiro o teste todo com muita atenção e só depois comecem a responder. Comecem pelas questões que saibam bem e passem de seguida às outras. Depois: pergunta número um, que é de resposta automática, têm cinco segundos para responder. Pergunta número dois, dez segundos. Pergunta número três, onde têm que fazer alguns cálculos, têm um minuto e dez segundos. (...)" E por aí fora, num chorrilho interminável de segundos e perguntas e perguntas e segundos. Ficávamos em pânico. No primeiro teste com ele, em que eu achava que sabia a matéria na ponta da língua, consegui uns milagrosos 50,5% de nota. Mas confesso que não cumpri as tarefas de ler atentamente o teste em primeiro lugar, de responder primeiro às questões que sabia sem hesitação, e acabei por notar que deixei por responder (por falta de tempo) várias questões que sabia mas que estavam mais para o final do teste e nem sequer tive oportunidade de lá chegar. Realmente, este professor era muito exigente. Se calhar, só mesmo um génio para conseguir 100% num dos testes dele. Mas se eu tivesse planeado o trabalho no inicio, como ele havia sugerido, teria conseguido à vontade uns 75%. Eu e grande parte da turma, onde imperavam as negativas nesta disciplina. Aí percebi, finalmente, que o tempo dispendido a planear as tarefas que se nos apresentam pela frente, não é de todo tempo perdido, como achava até então. Quero com esta conversa toda dizer, que acho realmente uma importante lição esta de planear antes de começar o que quer que seja. Principalmente quanto mais complicada a tarefa for e menos tempo tenhamos para a concluir.
Bom, mas deixêmo-nos de palavras e passemos aos livros. A história que ilustrámos foi "A Galinha dos Ovos de Ouro" e é com um enorme orgulho que vos apresento as versões destes três pequenos grandes ilustradores:





(Cliquem nas tiras de imagens para as ampliar e verem os pormenores.)

16 setembro 2011

great news



:) Estou grávida! :)

A parte chata são as idas a médicos e Hospitais e Centros de Saúde... Uffa!
O começo das aulas da M., o corre corre habitual e ainda estas correrias por vezes inesperadas. Estou cansadita, mas pretendo recuperar em breve.

[Foto do dia da sessão fotográfica para este colar/pulseira, disponível no catálogo.]

12 setembro 2011

e o atelier...

Mais avanços no atelier de ilustração.
Semana após semana a história vai tomando forma.
Reparo que, de dia para dia, os miúdos estão mais confiantes e se divertem mais com o processo criativo.
Querem experimentar materiais, fazer misturas de técnicas... Assim o tempo e espaço fossem elásticos.
Está quase a terminar esta aventura.
Em breve mostro-vos o resultado final.



Note-se a evolução de alguns dos desenhos:
Fundos que ganharam personagens, reformulações de ideias e novas criações...

08 setembro 2011

afinal... o bolo



Afinal o treino não me serviu de muito, pois resolvi fazer um bolo totalmente diferente.
O resultado ficou longe do que eu desejava. Contudo comeu-se e a M. ficou feliz e até disse que adorou esta versão do bolo. É mesmo uma querida! :)
O recheio é de chantilly com framboesas. Muito saboroso.
Esta foi a versão de bolo para a festa de aniversário familiar. Para a dos amiguinhos fui às compras, para jogar pelo seguro. ;)

07 setembro 2011

a rainha do pedaço



Cheguei com as minhas caixas de materiais para bijutaria (precisava fazer uns trabalhos que acabei por não fazer) e a dona Xana (que é como lhe temos chamado ultimamente. Espero que não se revele um Félix afinal. Lá teríamos que lhe mudar o nome outra vez!) já se foi apropriando da novidade. As caixas passaram a ser a cama mais apetecia e não saiu de cima delas o resto da tarde.




Só bem mais tarde de lá saiu para se apoderar do computador.
Afinal é ela a rainha do pedaço! :)


(Desculpem lá a foto estar de "esguelha". É a segunda vez que isto me acontece aqui no blog e não consigo entender porquê. Juro que a foto que eu adicionem estava bem direitinha.)

06 setembro 2011

voa papagaio, voa...



Mais uma actividade bem gira lá na biblioteca.

05 setembro 2011

O que era afinal?



Não eram espargos*... nem cortinados...
Afinal eram rebuçados. Inspirei-me aqui e não resisti a transformá-los em "saquinhos de doces" para o aniversário da M..



Lá dentro, além de doces, havia uma surpresa para horas de diversão, bolhas de sabão, diversão intemporal que encanta meninos e meninas, grandes e pequenos. Só houve que alertar os pais para que abrissem os rebuçados com os pequenos e garantissem que ninguém bebia o frasquinho das bolhas de sabão, apesar de ir bem identificado com etiqueta personalizada.

04 setembro 2011

Como fazê-los estudar em tempo de férias sem grandes dramas?



Não sei!
Nem esperem obter essa fórmula por aqui.
Mas descobri como é que a M. funciona melhor. Mas antes disso, recorrendo a uma lógica que funciona para mim (obviamente não para ela), inicialmente optei por selecionar o que achava ser mais pertinente (matérias em que ela estivesse menos bem preparada) e em pequenas doses, para que ela trabalhasse sem choraminguisses. Experimentei diversíssimas abordagens e nada parecia funcionar. Terminava sempre por ter que a obrigar a fazer qualquer coisa, sempre em tom de zanga, e ela muito rabugenta. Até que um dia, já farta do trabalho que me dava a preparação das matérias concentradas e, ainda por cima, a constatar que não obtinha um dos principais objectivos que era motivar-lhe a predisposição para estas tarefas, resolvi agarrar num livro de actividades de férias (daqueles com a matéria aleatoriamente distribuída com a função de não deixar os miúdos esquecerem o que aprenderam durante o ano anterior) e dar-lhe uma ficha de cada matéria para fazer. Ainda na minha lógica, far-me-ía sentido começar pela matéria que menos gostava para que o decorrer do trabalho me encaminhasse para matérias mais simples e agradáveis. Mas resolvi deixar isso ao critério da M.. Claro que sabia que ela iria escolher deixar a matéria que menos gosta para último lugar. Salientei-lhe que não valia a pena manter a esperança de que no final eu a poupasse a esse trabalho, mas mesmo assim ela manteve a decisão (porque isto para dar o braço a torcer, não é fácil!!!).
Para meu espanto, esta ordem de trabalhos resultou numa melhor concentração e melhor desempenho ao longo das três pequenas fichas. Ao contrário do que eu poderia esperar, chegou à última concentrada, empenhada, sem preguiça mental (que é o que mais me irrita) e sem a tradicional e fácil atitude do "não consigo". Agora é este o método que uso: acaba por trabalhar mais, todas as matérias e com vontade. O que espero lhe destrua a ideia, que parece imperar na sua mente, de que a matemática é chata e má e come criancinhas ao pequeno almoço!!!
Foi tal o desempenho que a premiei com um autocolante e uma mensagem de reforço positivo.

03 setembro 2011

devoradora de livros



A M. adora ler. E agora, de cada vez que agarra um destes livros, não o larga enquanto não o termina. Alguns que lhe comprámos, outros que lhe ofereceram pelo aniversário, outros que trouxemos da biblioteca... todos devorados em menos de nada.



Já voltámos às compras e à biblioteca. Estes já estão a ir pelo mesmo caminho. :)

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